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Usurpador? Animal sem asas se apossa de ninho de araras no alto de árvore em MS

Espécie inusitada foi encontrada dormindo na casa das araras
João Ramos -
animal ninho araras
Sobre a pelagem do tamanduá havia uma pena vermelha, provavelmente da moradora "desapropriada" pelo comedor de formigas - (Fotos: David Ledesma)

Equipe do Instituto Arara Azul realizava trabalho de monitoramento de ninhos de araras no município de (MS), neste final de semana, quando se deparou com um animal improvável dentro de uma das tocas artificiais construídas para as aves, no Fazenda Santuário, uma das reservas ecológicas da região.

Na ocasião, o biólogo David Ledesma ficou surpreso ao se encontrar uma espécie, sem asas, dormindo no “teto de madeira” das aves, nesta área do sul-mato-grossense.

“Como nós costumamos dizer, os ninhos artificiais servem de abrigo para diversas espécies e olha só quem está nesse aqui tirando uma sonequinha: um tamanduá-mirim, gente”, revelou o biólogo, que fazia a inspeção junto com o assistente de pesquisa de campo Cézar Corrêa.

Na pelagem do tamanduá havia uma pena vermelha, provavelmente da moradora “desapropriada” pelo comedor de formigas. Confira:

Como animal sem asas foi parar no ninho das araras?

Além de ter a língua enorme e ser capaz de comer mais de 30 mil formigas por dia, os tamanduás possuem garras grandes e afiadas e patas semelhantes aos pés humanos.

Estas características o tornam um exímio escalador de árvores, possibilitando, com a ajuda do rabo, que exemplares da espécie subam em troncos e ocupem esses ninhos quando ainda pequenos.

Tamanduá é “usurpador” de ninho de araras?

Apesar das casinhas de madeira terem sido construídas para as araras, o tamanduá da vez não é considerado um “usurpador”. Isso porque, de acordo com a presidente do Instituto Arara Azul, Neiva Guedes, mais de 40 espécies já foram registradas usando os recintos.

“Esses ninhos, como sempre reforçando, foram projetados para as araras azuis, mas acabam ajudando outros exemplares da fauna. São mais de 40 espécies ocupando as cavidades, para diferentes usos: abrigo, alimentação e reprodução”, reforça a bióloga.

Segundo Neiva, os ninhos instalados na Fazenda Santuário, no Cerrado de , são monitorados constantemente há mais de cinco anos e avistamentos como esse só reforçam a importância do trabalho da equipe.

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