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MidiaMAIS

Quatis comem até chocolate após festinha de porcalhões em parque de Campo Grande

Engenheira fez questão de filmar o triste momento e gravar um recado, pedindo mais respeito
Graziela Rezende -
(Redes Sociais/Reprodução)

Absurdo! Absurdo! A cada exclamação é possível sentir a revolta da engenheira ambiental Bruna Ferreira Freire, de 25 anos, que estava ao lado da filha, quando presenciou quatis comendo restos de um bolo de chocolate, no Parque das Nações Indígenas, em . O fato ocorreu recentemente e ela fez questão de filmar o triste momento e gravar um recado, pedindo mais respeito, ao lado da filha.

Formada na USP ( de ), Bruna retornou recentemente para Campo Grande (MS), por amar o bioma cerrado, por ser o lugar onde também reside a sua família e ressalta que, uma das maneiras de se conectar com a cidade onde nasceu é frequentar o Parque das Nações Indígenas, levando a filha para também compartilhar bons momentos na natureza, na presença dos animais e ajudando na preservação do cerrado.

Sendo assim, no último dia 28 de julho, ao saber de uma aula de yoga gratuita, pelo Movimento Yoga para Todos, às 9 horas da manhã, Bruna foi ao local. “A aula foi na entrada lateral, que é próxima de um parquinho. E lá eu me deparei com várias famílias se reunindo para um aniversário. E que lindo! Resolveram fazer um aniversário dentro do Parque das Nações Indígenas, com as crianças comemorando um novo ano de vida próximo à natureza, aos animais e ao parque, o que eu acho bacana”, iniciou.

‘Muito mais do que um piquenique, era um grande aniversário acontecendo ali’, disse Bruna

A engenheira, no entanto, reclamou da utilização dos descartáveis, com várias comidas e a presença dos quatis por perto. “Era muito mais do que um piquenique, era um grande aniversário acontecendo ali no parquinho. E aí os quatis começaram a se aproximar, a pegar a comida e as crianças acharam isso lindo, algumas deram comida, sempre tentando chamar a atenção dos animais, algo que até alguns adultos fazem, seja para ver um macaquinho de perto, esquecendo que alimentar animais silvestres, conforme vários cientistas já disseram, não é uma prática adequada, eles precisam coletar a própria comida, como parte do habitat deles”, comentou.

Bruna falou que as comidas são tóxicas para estes animais, podendo levar a diarreia e até a óbito. “Quando a gente compartilha comidas com os animais silvestres, estar compartilhando doenças, já que algumas bactérias e vírus são inofensivos para nós, mas, podem causar alguma doença, por isso não é indicado alimentar animais silvestres. Só que alimentaram, acharam bonitinho e ficavam gritando: quati, quati”, relembrou.

Quando a aula acabou, Bruna comenta que a filha demonstrou muita felicidade ao ver os animais, sendo que ela pedia para manter distância. “É assim que devemos tratar os animais silvestres, achar bonita, preservar e valorizar, mas, manter a distância. E no final, ao ver o tanto de lixo jogado no chão, da até o resto de comida do aniversário, transbordando da lixeira, inclusive, com resto de bolo e salgadinhos, claro que chamou a atenção dos animais ali”, lamentou.

‘Chocolate é extremamente tóxico para estes animais’, explica engenheira ambiental

Sendo assim, os animais se aproximaram e acabaram se alimentando do resto do aniversário. “É algo que pode levar a óbito, já que o chocolate é um dos alimentos que, por conta da sua composição, é extremamente tóxico para esses animais, e estavam ali, consumindo. Isso me deixou revoltada. E a minha filha, vendo tudo, ficou chocada, falando: ‘Mamãe, os quatis estão comendo lixo, não pode comer lixo’, então, foi algo bem triste e tentei usar o momento para discutir educação ambiental com a minha filha e quem estava ali próximo”, ressaltou.

Ao gravar o vídeo e postar nas redes sociais, Bruna escreveu a seguinte legenda: “Absurdo! Moradores de Campo Grande deixam lixo próximo de Mata Nativa no Parque das Nações Indígenas, de maneira acessível aos animais silvestres. Cena de Quati comendo chocolate beira o absurdo! Até uma criança sabe que isso é errado. Sim, minha filha Camila. Ensino educação ambiental pra ela, pois sou Engenheira Ambiental. E fiquei revoltada quando vi. Estou tentando trazer esta mensagem à tona para cobrar ação de quem pode agir nesta situação. Algumas pesquisas científicas apontam que chocolate é tóxico para animais silvestres e pode até levar a óbito”

Confira os vídeos:

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