Imagens de câmera de segurança ajudaram o produtor rural Antônio Victor Soares a encontrar sua galinha Bolsonara, no final da tarde desta sexta-feira Santa (18), em Corumbá (MS). A ave havia sido furtada na última segunda-feira (14), mas ninguém sabia que a ladra era uma vizinha, moradora do bairro Nova Corumbá.
Na ocasião, o Jornal Midiamax divulgou em primeira mão o desaparecimento de Bolsonara e a aflição da família. Com a repercussão, o tutor que cria galinhas e outros diversos animais em sua residência, descobriu que câmeras de monitoramento da vizinhança flagraram a ação e a identidade da “sequestradora”.

Conforme Antônio, a ave sumiu enquanto ciscava com outras galinhas no terreno em frente à sua casa. Depois de 5 dias sem notícias do paradeiro do animal, o corumbaense foi comunicado sobre a existência da gravação que entregava a ladra e decidiu enfrentá-la.
Ele então foi até a casa da mulher, que resistiu em entregar Bolsonara. “Olhamos nas imagens da câmera e conseguimos achar o momento exato [em que ela foi pega]. Porém, a pessoa que pegou não queria devolver” relata Antônio.
Apesar da resistência, a autora do rapto acabou cedendo. Contudo, a ave voltou para casa em condições deploráveis: com as penas completamente sujas e o topete charmoso todo despenteado.
“Depois de muita discussão, conseguimos ela de volta. Ela está malzinha mas passa bem”, garante o produtor rural. Veja como Bolsonara foi encontrada:

Quem é a galinha Bolsonara e por que esse nome?
Da raça polonesa de pescoço pelado, Bolsonara sempre se destacou por sua aparência exótica, especialmente no que diz respeito ao topete imponente e o pescoço sem penas. Aos 4 meses de idade, ela ganhou holofotes em Mato Grosso do Sul após desaparecer na última segunda-feira (14).
A galinha está com a família corumbaense desde o início deste ano, após ser comprada em Puerto Suarez, na Bolívia, quando ainda era um pintinho. De temperamento dócil e apaixonada por um colo, logo se tornou um xodó para todos.

Questionado sobre a origem da alcunha de Bolsonara, o produtor rural esclarece os bastidores do batismo. “Minha mãe que deu esse nome. Disse que ela gosta de ser o centro das atenções e que a cara é parecida [com a do ex-presidente Jair Bolsonaro]”, detalha ele.
Já em relação ao comportamento, Antônio descreve a galinha como dócil e amostradinha. “Começamos a criar e ela ficou apegada demais. Sempre chama muita atenção por onde passa. Quando eu tiro foto, só ela quer sair, nunca deixa nenhuma outra galinha ficar na frente da câmera”, relata o tutor ao Jornal Midiamax.

Além de Bolsonara, o rapaz de 23 anos e seus familiares criam outros bichos em um sítio em Corumbá, onde não realizam abates e sustentam diversas espécies por amor. “Nós temos incubadora, sítio, fazenda… criamos para ter e não para vender”, afirma o produtor rural, que também é cozinheiro e acadêmico de psicologia.
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