Artista plástico de Campo Grande (MS), Fabrício Alencar, de 50 anos, está radiante com uma oportunidade que se abriu em seu caminho. Ele se inscreveu e foi aprovado para participar e representar Mato Grosso do Sul na maior exposição e feira de artes do mundo em Dubai. O evento será realizado no país do Oriente Médio em abril e três telas do pintor local serão exibidas na ocasião.
Acostumado a vender seus quadros em feirinha de fim de semana em Campo Grande e por meio das redes sociais, o artista não tem palavras para descrever o que está vivendo.
As telas aprovadas para irem ao World Art Dubai são da coleção “Passarada”. “São aquarelas sobre papel canson pinceladas no estilo Sumie, uma técnica milenar oriental. As imagens são na temática de ecologia e retratam a riqueza das espécies de aves no Brasil, principalmente em MS”, explica ele ao Jornal Midiamax.

A vida na arte e experiência frustrada no Bosque da Paz
Autodidata, Fabrício desenha e pinta desde criança, mas iniciou sua carreira como artista aos 19 anos, quando participou de algumas coletivas no Ceará, seu estado de origem. “Não tenho um estilo definido, até por que domino varias técnicas de arte, com foco em artes visuais. Mas gosto muito de arte clássica e Sumie”, detalha.
Apesar de se dedicar às pinturas, Fabrício não vive delas. Diretor de arte publicitária há 40 anos, ele trabalha atualmente na comunicação de uma concessionária de água em Campo Grande e é daí que vem seu ganha-pão. “Até o mês passado eu participava da Feira do Bosque da Paz, mas tive que parar por conta dessa nova jornada. Tive essa experiencia no espaço da feira por 6 meses e percebi que lá não tenho público”, lamenta.

Volta por cima em feira mundial
O artista relata que há um bom tempo não participa de exposições, mas está pronto para voltar com tudo ao cenário não apenas regional, mas mundial das artes, na World Art Dubai, que ocorrerá entre os dias 17 a 20 de abril. “Dei uma parada por pelo menos uns 20 anos, viver de arte no Brasil é bem complicado, por isso fiquei afastado do circuito de exposições e cultura”, revela ele.
“A minha expectativa é de ser reconhecido como artista e levar um pouco da nossa cultura ao oriente médio através da minha arte. Nesta edição do evento, como estreante, não vou estar lá, mas enviei as minhas artes para a comissão, e eles vão expor na feira”, vibra Fabrício sobre a participação.
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