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Na fila do mercado, criança de 7 meses é confundida com bebê reborn em Campo Grande

Jornalista estava na fila com o filho no colo quando a caixa do mercado questionou se ele era um bebê reborn
João Ramos -
criança confundida com bebe reborn campo grande
À esquerda, um bebê reborn; e à direita, o pequeno Bernardo. (Fotos: Reprodução da Internet e Arquivo Pessoal)

Se antes a jornalista Karine Alencar achava que o “surto dos bebês reborn” era meme da , situação vivenciada pela própria em um de (MS) esta semana a fez mudar de ideia rapidinho. É que a comunicadora foi questionada por uma atendente de caixa se seu filho Bernardo, de 7 meses, era um desses bonecos hiper-realistas que estão na .

Ainda incrédula com a pergunta, a comunicadora detalha ao Jornal Midiamax como tudo aconteceu. “Eu e meu esposo pegamos tudo o que precisávamos no mercado e fomos passar a compra no caixa. Quando chegou a nossa vez, eu estava com nosso filho no colo e a atendente ficou olhando assim [desconfiada], mas não falou nada. Passou um item, passou outro e perguntou: ‘O bebê é de verdade ou é um bebê reborn?'”.

Na hora, diante do questionamento, Karine e o marido se entreolharam perplexos, começaram a rir e responderam: “Ele é de verdade mesmo”. Envergonhada com a negativa, a caixa reagiu, dizendo: “Ai menina, sério?”.

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Conforme a mãe, Bernardo, que costuma ser curioso e observador, estava em pé, bem quietinho no colo dela quando a caixa o viu. Até que, após a indagação, o pequeno se mexeu e a funcionária se tocou que ele era um bebê de carne e osso. A jornalista ainda frisa que, apesar de estar carregando a criança, o casal não estava na fila preferencial.

“Saímos do mercado rindo. Ficamos ‘como assim? Isso é verdade mesmo ou o pessoal tá surtando?’. Porque as vezes eu fico achando que é só meme, um surto da internet pra ganhar engajamento, mas parece que as pessoas realmente estão enlouquecendo, porque não tem cabimento nenhum”, comenta a jornalista.

Bernardo e os pais. (Arquivo Pessoal)
Bebê aos 7 meses. (Arquivo Pessoal)
Família no penúltimo mesversário. (Arquivo Pessoal)
Bernardo no bebê-conforto. (Arquivo Pessoal)

Mais crianças estariam sendo confundidas com bebês reborn em Campo Grande

Apesar do constrangimento, os pais acharam tudo engraçado e encararam a pergunta como um elogio. “Falamos que ele é muito lindo mesmo, parece um boneco da [marca] Estrela, eu sempre brinco com isso. Porque pra nós, pais, nosso bebê é sempre lindo”, diz a comunicadora.

Segundo a mãe, isso nunca havia lhe acontecido antes. Mas, após divulgar o ocorrido nas redes sociais, recebeu mais relatos de outros pais que passaram por situação semelhante e disseram que seus filhos estão sendo confundidos com bebês reborns em Campo Grande. “É um surto, um surto coletivo”, reflete a jornalista.

“Nunca imaginei passar por isso, acredito que está passando super da realidade, do normal. Uma vez eu estava atrás de um boneco reborn pra minha sobrinha, mas não achei. Esses dias eu fui no shopping e tinha vários quiosques com bebês muito reais, uns tinham até veias e outros pareciam ter alergia na pele. Aí que a gente vê que isso é real mesmo”, finaliza.

Bernardo quando era mais novo. (Arquivo Pessoal)
Pequeno no colo da mãe. (Arquivo Pessoal)
Bernardo há alguns meses. (Arquivo Pessoal)
Mãe e filho. (Arquivo Pessoal)

Punição para quem usar bebês reborn a fim de obter vantagens em Campo Grande

Por falar no assunto, embora não tenha sido o caso da jornalista, já há relatos de que bebês reborn estariam sendo usados para obter prioridade em filas, assentos preferenciais em ônibus e até atendimentos médicos e sociais pelo .

Diante disso, um Projeto de Lei levado para a Câmara dos Vereadores de Campo Grande (MS) prevê que quem utilizar bonecos hiper-realistas para obter benefícios e vantagens seja multado em até R$ 1,5 mil na Capital. Se aprovado nas comissões, o projeto chega ao Plenário e pode virar lei caso sancionado pela Prefeitura Municipal.

Confira mais detalhes:

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