A exposição “As várias faces de Lídia Baís” será inaugurada no dia 12 de maio, às 19h, no MIS (Museu da Imagem e do Som). A mostra celebra os 125 anos de nascimento da artista, além de integrar a programação da Semana Nacional de Museus.
Sob curadoria do MARCO (Museu de Arte Contemporânea), a exposição reúne obras emblemáticas da artista sul-mato-grossense Lídia Baís. Assim, busca destacar a sua trajetória e relevância para a cultura do estado.
Será inaugurada no dia 12 de maio, às 19 horas, no MIS (Museu da Imagem e do Som), em Campo Grande, a exposição “As várias faces de Lídia Baís”, em celebração aos 125 anos de nascimento da artista. A mostra integra a programação da Semana Nacional de Museus.
A Semana Nacional de Museus 2025 será realizada entre os dias 12 e 18 de maio, com o tema “O futuro dos museus em comunidades em rápida transformação”. O evento, promovido pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), marca as comemorações do Dia Internacional de Museus, celebrado em 18 de maio.
Contudo, a exposição de Lídia Baís permanecerá aberta até o dia 30 de junho. O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30. O Museu da Imagem e do Som fica localizado no 3º andar do Memorial da Cultura e da Cidadania, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, Centro.
Sobre a artista
Lídia Baís é considerada uma das artistas mais importantes na história de Mato Grosso do Sul. Entre seus inúmeros méritos, destaca-se a persistência em produzir arte mesmo diante das limitações da época em que estava inserida.
Nascida em 1900, em Campo Grande, a artista veio de família italiana. Lídia chegou a morar no Rio de Janeiro com o renomado pintor Henrique Bernadelli. Sua mudança para o sudeste do Brasil tinha intuito de desenvolver suas habilidades artísticas.
Nesta fase suas obras ainda possuíam caráter mais acadêmico, embora já apresentassem traços influenciados pela Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo. Em 1927, durante uma viagem à Europa, teve contato com importantes artistas e conheceu Ismael Nery, precursor do surrealismo no Brasil, cuja amizade e obra exerceram grande influência sobre ela.
Em 1929, de volta ao Brasl, realizou uma exposição individual na Policlínica do Rio de Janeiro, com auxílio dos irmãos Bernadelli e Oswaldo Teixeira. Entretanto, incompreendida e pressionada pela família, Lídia voltou para Campo Grande.
Sentindo-se enclausurada, passou a pintar alegorias nas paredes do sobrado da família. Com a trágica morte do pai e em meio a um ambiente cultural adverso, Lídia se enfraquecia emocionalmente. Assim, encontrou forças em sua espiritualidade, revelando seus íntimos em escritos, diários, desenhos e pinturas. A artista faleceu em 19 de outubro de 1985, vítima de esclerose múltipla.
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