MidiaMAIS Viu: ‘Babygirl’ discute prazer feminino ao mesmo tempo em que mulher precisa estar presa ao molde ideal

Atuação de Nicole Kidman é excelente e filme pode permanecer em sua mente por mais tempo que o esperado

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Estrela de Babygirl, Nicole Kidman (Redes Sociais/Reprodução)

A fofoca no mundo artístico era que Nicole Kidman, estrela de Babygirl (2024), poderia “tomar” o Globo de Ouro de Fernanda Torres, mas, “aqui não, bebê”! Mesmo assim, é indiscutível a atuação dela no thriller erótico, o qual discute o prazer feminino, fetiches e poder, ao mesmo tempo em que a mulher precisa estar presa a um molde ideal: boa esposa e mãe aliada a uma carreira de sucesso.

O filme, cuja escalação de atores também merece aplausos, inclui Antônio Banderas como marido da protagonista, e Haris Dickinson como o estagiário que vai fazê-la entrar em um jogo de sedução. Isso porque ela nunca teve coragem de contar ao companheiro sobre seus desejos sexuais e, com isso, passou a aceitar uma “vida amorosa entediante”.

O interessante é que não há nudez o tempo todo e sim uma dominação excitante, como parte de um movimento em prol da mulher e que começou em “Cinquenta Tons de Cinza”, apesar de abordagens diferentes. Aliás, muitos críticos dizem que, caso a direção do filme não fosse uma mulher (Halina Rejin), poderia ter um final bem diferente. Sem spoilers, só vendo pra saber…

Aproximação com estagiário traz “novas emoções”

Na trama, Romy atua como CEO de uma mega empresa, até que ocorre uma aproximação com o estagiário Samuel. Até então, para ter “novas emoções”, faz procedimentos estéticos e exercícios. E tudo isso dura até o momento em que o garoto passa a dominar a mente da executiva e controlá-la, nesta mistura de desejo e poder.

Ou seja, o filme pode permanecer em sua mente por mais tempo que o esperado… Vale a pena assistir! Em Campo Grande, está em cartaz em todos os cinemas e atenção: a classificação indicativa é de 18 anos.

Confira aqui o trailer de Babygirl:

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