Consumidores insatisfeitos se acostumaram a usar as redes sociais para desabafar e expor estabelecimentos que deixaram a desejar de alguma maneira no serviço. A prática não é novidade, mas quando qualquer denúncia vem à tona costuma provocar uma onda de desabafos, fazendo muito “coelho sair do mato”.
Recentemente, em Campo Grande (MS), relato simples de um morador encorajou mais pessoas a contarem no Twitter o que teriam visto em estabelecimentos da cidade.
“Tem um bar aqui de CG que fala que os drinks são de Smirnoff mas é tudo Bamboa…”, escreveu o internauta. “Tem um que fala que é Balena mas coloca iogurte com vodka”, acrescentou uma. “Me diga um bar sincero nessa cidade”, disparou um terceiro, ainda sobre o assunto.
Com um alcance de mais de 12 mil visualizações, o “exposed” impulsionou reclamações. “Tem um restaurante japonês de CG que reutiliza os repolhos dos pratos dos rodízios quando eles voltam na hora de lavar louça. E o rodízio é uns 150 [reais]”, declarou uma internauta.
Ciente do que a jovem estava falando, uma outra complementou: “E as flores? E ainda deixam essa porra jogada do lado da pia, na maior nojeira, para levarem de volta para a cozinha”, disparou.
Logo, as informações geraram bafafá na rede social e muitos amantes de comida japonesa quiseram saber de qual restaurante elas estavam falando. “Qual o lugar? SOS”, “Medo”, “Jesus” e “Deus” foram alguns comentários. Apesar da repercussão, o nome do estabelecimento foi preservado pelas clientes.
Consumidor pode reclamar nas redes sociais?
Não há nada que proíba consumidores de exporem empresas nas redes sociais, desde que as informações sejam verídicas. Além disso, é recomendado se expressar de maneira cuidadosa, pois dependendo do tom, certos comentários podem resultar em processos por injúria, calúnia ou difamação.
Não é o caso dos campo-grandenses responsáveis pelos relatos acima, já que eles sequer identificaram os estabelecimentos em seus comentários, apenas deixaram o alerta.
Contudo, conforme orientação do Governo Federal, o ideal é que os clientes que flagrarem situações semelhantes registrem suas reclamações no site consumidor.gov.br, para que medidas efetivas sejam tomadas pelas autoridades em relação às práticas dos estabelecimentos denunciados.
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