Ao passar pela avenida Afonso Pena, próximo à Praça do Rádio, os campo-grandenses têm uma visão privilegiada: três ipês-roxos floridos, que roubam a cena, em meio à correria do dia a dia. Para quem não dispensa uma boa fotografia, o espaço é parada obrigatória. Mas, se o desejo é somente apreciar, também está valendo!
A psicóloga Beatriz Xavier Flandoli, 69 anos, mora há metros do local, e da janela de seu apartamento consegue acompanhar a florada dos ipês. Nesta terça-feira (5), após buscar a neta na escola, decidiram parar e garantir um registro.
“Eu acompanho a florada todo ano, mas esse ano aquela [árvore] da esquina já tinha florido, caiu as folhas, veio as folhas, e essas floriram depois, todas juntas, e ficou muito Bonito. Às vezes, eu deixo a neta na escola, paro do outro lado e tiro a foto, mas hoje o sol batendo contra elas e falei para a neta: ‘vamos lá tirar a foto, porque é muito lindo'”, conta Beatriz.

Com habilidades inatas para fotografia, Beatriz captou diversas imagens da paisagem, com destaque para uma delas, que tem até a lua ao fundo. “Eu peguei também a lua, ela está clara no céu, e o céu é muito azul. Pegamos um periquitinho comendo ali também, e nos vídeos aparecem as flores caindo. Esse espetáculo tem data marcada”, afirma.
A neta, Ana Beatriz Machado Marino, 16 anos, guarda com carinho momentos que tem com a avó. As fotos de hoje não vão ser postadas em redes sociais, mas ficarão para sempre na memória e em seu coração.
“A vó Bela ama tirar fotos, ela pensa em cada um dos mínimos detalhes. Hoje, inclusive, caiu uma florzinha no retrovisor do carro, e ela foi tirar uma foto. Ela ama, desde sempre. Coleciona fotos, na verdade, para ela mesma, não posta muito. Eu acho muito legal guardar essas memórias com ela”, conta.

Florada de ipês virou ponto ‘instagramável’ em Campo Grande
Com copas cheias, que chamam atenção de longe, os ipês floridos viraram um ponto ‘instagramável’ no centro da cidade. Durante o momento em que nossa equipe esteve no local, pessoas de todas as idades paravam, um instante que fosse, para se fotografar em meio ao tapete de flores roxas.
Uma delas é Luci Terezinha Silva, 76 anos, que não perdeu a oportunidade de estacionar o carro para tirar uma fotografia. Segundo ela, precisou dar uma volta no quarteirão e parar o carro em outra esquina, mas o esforço valeu a pena.
“Eu não resisti a beleza, é maravilho. Mas as fotos acabam não captando toda a beleza que é pessoalmente. Se a paisagem é bonita, eu tenho costume de fotografar, e mando para os meus amigos, guardo de recordação, faço uma seleção”, explica.

Se você ainda não garantiu as fotos dos ipês, corre que ainda dá tempo. Mas se apresse, as floradas costumam durar poucos dias!
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