As inscrições para a segunda edição do Festival Curta Campo Grande terminam nesta quinta-feira (31). A participação é gratuita e os interessados podem submeter ao concurso filmes finalizados em 2024 ou 2025, com duração de até 30 minutos.
A primeira edição, realizada em 2024, reuniu profissionais do audiovisual nacional, em um evento marcado pela curadoria dos projetos apresentados e por promover um espaço de acolhimento para a cena audiovisual nacional e local. Agora, a segunda edição segue com os olhos atentos às potências do cinema sul-mato-grossense.
Dannon Lacerda, um dos idealizadores do evento, celebra que o festival está indo para a sua segunda edição. “Acho que agora conseguimos consolidar a nossa proposta curatorial e, ao mesmo tempo, acrescentar novidades que vamos anunciar ao longo do período de pré-produção”.
A lista de selecionados será divulgada até 15 de outubro de 2025, no site oficial do Festival e nas redes sociais (@festivalcurtacampogrande). Para saber mais sobre as orientações e se inscrever, basta clicar aqui.
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Novas parcerias
Para 2025, uma das novidades será uma parceria inédita com o Festival Curta Cinema, um dos principais festivais dedicados ao curta-metragem na América do Sul, que trará uma mostra internacional não competitiva para Campo Grande.
O evento terá, ainda, duas mostras competitivas: Curta Brasil e Curta MS; além de outras mostras paralelas. A proposta é exibir uma seleção plural, comprometida com temáticas urgentes da contemporaneidade e com a representatividade de grupos historicamente minorizados.
“Desde a minha experiência como curador do Festival do Rio e como realizador com filmes em diversos festivais, observo como é fundamental a curadoria abarcar questões que merecem ser debatidas hoje. A arte tem esse papel: provocar, refletir, propor mudanças”, defende Dannon.
Premiação
Os filmes selecionados concorrerão ao Troféu Tuiuiú, nas categorias: melhor curta de ficção; documentário; direção; atuação; roteiro; fotografia; arte; som; e montagem. Os vencedores serão escolhidos por um júri técnico especializado e também pelo voto popular, numa tentativa de ampliar o diálogo entre crítica e público.
“O júri oficial está centrado na análise técnica e artística, mas quisemos manter também o voto do público, pois é essencial saber o que chama a atenção de quem frequenta o festival, mesmo que não seja um especialista em cinema. Esse retorno é valioso e ajuda na formação de plateia, algo que sabemos que leva tempo. Muitos festivais levam décadas para se consolidar nesse aspecto. Nós temos orgulho de trilhar esse caminho, passo a passo”, afirma o idealizador.
Para Dannon, o objetivo do festival é promover pertencimento cultural, dar visibilidade a novas vozes, construir pontes entre realizadores de diferentes regiões do Brasil e contribuir para a formação crítica e artística do público local.
“É um trabalho de formiguinha e com orçamento bastante restrito, mas que a gente faz com muito orgulho. Um festival assim não serve apenas para premiar bons filmes, ele ajuda a melhorar o mundo ao ampliar o olhar sobre realidades diversas”, completa.
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