Você já se perguntou qual nota o seu estilo ganharia, caso fosse julgado por outra pessoa? Esta é a proposta dos vídeos publicados pelo influenciador campo-grandense Moya. Gravados, na maioria das vezes, nos bares da 14 de Julho, os vídeos mostram o visual alternativo de quem frequenta a cena noturna de Campo Grande.
Com um microfone de lapela em mãos, o criador de conteúdo aborda pessoas com estilos alternativos e faz a seguinte pergunta: Qual nota você dá para o seu estilo hoje, de zero a 10? Em seguida, o entrevistado deve dizer qual nota imagina que irá receber da próxima pessoa questionada.
Assim, o entrevistado seguinte deve julgar o estilo da pessoa anterior e responder às mesmas perguntas feitas. Quase como um jogo, os vídeos retratam, sobretudo, um pouco do visual dos moradores da Capital.
A ideia surgiu após Moya ser duramente criticado nas redes sociais pela sua forma de se vestir. Um vídeo respondendo às críticas recebidas acabou viralizando na plataforma. “Sempre gostei de moda e via o estilo das pessoas, então, tive essa ideia depois que meu primeiro vídeo, intitulado ‘Eu Tomei Hate por Ter Estilo Único’, viralizou”, explicou.
Desde que os vídeos começaram a repercutir no Instagram, o criador de conteúdo passou a ser reconhecido com frequência nos eventos noturnos da 14 de Julho. “Várias pessoas me reconhecem e me param querendo gravar. Fico muito grato e feliz, sempre com sorriso no rosto”, conta.
Qual é o estilo campo-grandense?
Segundo Moya, seu estilo alternativo vem da infância e tem influência de artistas que admira. O “estilo da quebrada” se mistura com seus gostos pessoais, dando origem a um visual com o qual se identifica.
Quanto ao estilo de se vestir dos moradores de Campo Grande, o influenciador considera que, no geral, os campo-grandenses são mais “básicos” e não ousam tanto. Porém, percebe que isso está mudando.
“Por enquanto, a rapaziada está meio básica; mas, aos poucos, com nosso movimento, isso vai mudar. Na real, já está mudando. Todo mundo vai se vestir como quer e usar o próprio estilo com que se identifica”, prospecta.
Como seus vídeos lidam com a imagem de terceiros, Moya ressalta que tem cautela para não gerar ondas de ódio nos comentários. “Com o reconhecimento, vem muita responsabilidade também. Agora que alcancei muitas pessoas, tenho que tomar cuidado para não ofender ninguém nem crescer uma onda de ódio contra algum grupo, movimento ou pessoa”, explica.
Mais do que uma brincadeira para entreter nas redes sociais, o criador de conteúdo vê potencial em seus vídeos para começar um movimento. “Esse é só o começo, muita coisa vai acontecer ainda. E pode anotar o que estou dizendo, nós viemos para fazer a diferença e criar um novo movimento”, frisa.
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