A conversa entre as confeiteiras, no período de Páscoa, é que quem dormia três horas “estava no lucro”. Neste período, muitas estendem o trabalho até as madrugadas, para dar conta da demanda e faturar um pouco mais. No entanto, três meses depois, nem imaginavam um novo surto, desta vez, por “morango do amor”.
A reportagem do Jornal Midiamax conversou com empresárias e confeiteiras tradicionais de Campo Grande, as quais dizem estar produzindo milhares de unidades diariamente, aproveitando o hit da internet que coloca uma enxurrada de gente comendo o morango diariamente.

“O morango do amor virou um verdadeiro surto. A demanda cresceu tanto, que lembra até a correria da Páscoa.
É encomenda atrás de encomenda, reposição que acaba em 15 minutos. Vende tão fácil e tão rápido, que nem precisa de marketing, a própria viralizacão dele já faz o marketing orgânico”, afirmou a confeiteira Marianny Cunha de Souza, de 31 anos, que atua na Mary Sweet Doces.
Conforme Mary, como é conhecida, o charme do doce, com a casquinha crocante, fininha, e o sabor refrescante do morango, encanta e traz um sabor único. “A confeiteira que não está fazendo está perdendo a oportunidade; apesar de ser difícil e trabalhoso de fazer, vale muito a pena”, avalia.
De acordo com a profissional, a correria está fazendo lembrar muito o período de Páscoa. “No sábado [19], acordei às 3h30 para dar conta das encomendas já agendadas e mais o delivery dos morangos. E mesmo assim não conseguimos atender todo mundo.”

A empresária Renata Andrade, de 32 anos, proprietária da Cake 67, conta que produziu 720 unidades no último sábado (19); na sexta, 550; e, durante a última semana, de 400 a 500 ao dia.
“Estamos vendendo a R$ 12 a unidade, no iFood, a R$ 16. Fazemos o doce desde 2020, então, nem imaginávamos que pudesse ressurgir com toda essa procura. Mas a equipe adorou o desafio e estão empolgadas. Hoje a média de produção é de 700 unidades, vamos ver se vai sair”, argumentou.
Conforme Andrade, produtos viralizados tem “período de validade”, não ficam sempre no auge. “A curva de queda é natural e logo vai chegar. Mas ainda estamos no alto. É engraçado que até o WhatsApp do administrativo está lotado, nem conseguimos responder a todos ainda. E sobre a produção, aqui, foi em horário normal. A equipe está acostumada com a alta produção e, no máximo, fazem uma hora extra, o setor específico da produção do morango do amor”, ressaltou.

A confeiteira Daniele de Oliveira, de 34 anos, proprietária da Daniicakes, disse que começou a vender bolos de leite ninho com morango, o mesmo recheio do “morango do amor”, e está fazendo o maior sucesso; por isso, está pensando em iniciar a produção esta semana.
“Eu trabalho em home office e isso acaba dificultando a produção dos morangos do amor, mas estou me planejando para fazer esta semana, estão pedindo muito. Todo dia recebo um vídeo das pessoas me mandando fazer, então, vou fazer e levar na feira do Rita Vieira, que estou participando. Tenho certeza que será sucesso. Com o bolo, fiquei surpresa, vendi 40 pedaços em 40 minutos. Em uma hora e meia, mais ou menos, foram 60 pedaços, então, imagina o doce”, argumentou.
A empresária Yasmin Zampieri, de 26 anos, da Cazam Doceria, ressaltou que a demanda está intensa e os doces estão sendo vendidos antes mesmo de a produção liberar o produto. “Entra um e sai outro querendo morango do amor por aqui”, encerrou.
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