FCMS publica nota de pesar pelo falecimento de rapper campo-grandense encontrada morta no MT

Rapper conhecida como LaBrysa foi encontrada morta nessa quinta (9)

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Foto: Reprodução/Facebook/Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

A FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) publicou, nessa quinta-feira (9), nota de pesar pelo falecimento de Laysa Moraes Ferreira, rapper natural de Campo Grande conhecida como LaBrysa. A MC estava desaparecida há quase uma semana e foi encontrada morta às margens do Rio Cuiabá, em Mato Grosso.

Segundo a nota, a cantora, que também era poetisa e compositora, se dedicou 12 anos às batalhas de rima, com 8 anos de participação ativa, e se tornou inspiração para a cena do hip hop em Mato Grosso do Sul e em todo o Brasil.

A mulher de 31 anos conquistou mais de 300 “folhinhas” nas batalhas – prêmio dado ao vencedor de cada edição, com o chaveamento e nomes dos participantes – desde sua primeira vitória em 2016.

Ela se destacava por sua entrega e originalidade, e venceu títulos como a Batalha Vai Ser Rimando, promovida pelo Emicida, além de ter sido semifinalista do estadual, classificatória para o tradicional Duelo Nacional de MCs, que acontece anualmente em Belo Horizonte.

A instituição prestou solidariedade aos conhecidos de Larissa e aos seus admiradores, e reconheceu sua “contribuição inestimável” para a cultura em MS. “LaBrysa viverá para sempre em suas rimas, em suas poesias e no coração daqueles que tiveram o privilégio de ouvir sua voz e sua mensagem”, finalizou a mensagem.

Confira a nota na íntegra:

O que aconteceu

LaBrysa foi considerada desaparecida desde o dia 3 de janeiro, quando foi vista pela última vez em Cuiabá (MT), cidade onde morava. Um amigo dela foi até a casa onde a rapper residia e encontrou a porta destrancada, com todos os pertences dela no local.

Os familiares e amigos intensificaram as buscas desde então e até fizeram campanha nas redes sociais. No entanto, o corpo da jovem foi encontrado enrolado em um tapete por um pescador na região do Rio Cuiabá, na quinta-feira (9), que acionou o Corpo de Bombeiros.

Ainda não se sabe a causa da morte, que segue em investigação pela polícia. Contudo, o delegado da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Mato Grosso, Bruno Abreu, disse em entrevista que há indícios de que facções criminosas tenham atuado no provável homicídio.

Pela forma como ela foi encontrada dá para constatar que se trata de um homicídio e, pelo jeito em que estava amarrada, indica características de facção criminosa envolvida“, disse o delegado.

*Texto com supervisão de Guilherme Cavalcante

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