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Ex-atriz, onça que interpretou Maria Marruá em ‘Pantanal’ hoje é uma fera e detesta humanos

Lembra dela? Matí deixou a "carreira artística" para ser mãe e assumir sua personalidade de onça. Veja como ela está hoje em dia
João Ramos -
onça mati novela pantanal como está hoje 3
Cena da novela "Pantanal" e Matí em registro recente - (Fotos: TV Globo e Nex No Extinction)

Ex-estrela de televisão, a onça-pintada Matí ganhou projeção nacional ao atuar no remake da novela “Pantanal”, produzido pela TV Globo entre os anos de 2021 e 2022. Na trama, ela interpretou as versões animalescas de Maria e Juma Maurrá, vividas respectivamente pelas atrizes Juliana Paes e Alanis Guillen. Contudo, quase quatro anos depois do início das gravações, hoje o animal tem outra personalidade e jamais poderia voltar a gravar um programa nos mesmos moldes.

Assim como quando foi selecionada para o casting da novela ambientada em Mato Grosso do Sul, Matí ainda vive no Instituto Nex No Extinction, em Corumbá de Goiás, local que atua na preservação e conservação da espécie em cativeiro. Para poder participar do remake, a felina teve a história de amor com o macho melânico Oxóssi interrompida e os planos de ser mãe foram adiados quando os pombinhos estavam “quase lá”.

Matí e Oxóssi: uma história de amor interrompida pela novela Pantanal

Juliana Paes e a onça Matí em cena – (Fotos: TV Globo)
Matí nos bastidores das gravações no pantanal – (Fotos: Arquivo Nex)
Matí nos bastidores de “Pantanal” – (Foto: Arquivo Nex)
Danda Giani, representante do Nex, e Matí – (Foto: Arquivo Nex)
Matí e o namorado Oxóssi, antes da novela “Pantanal” – (Fotos: Arquivo Nex)
Juliana Paes e a onça Matí – (Fotos: TV Globo)

No entanto, três anos após roubar a cena na novela da Globo, Matí agora celebra a reprodução de sua espécie. Com o fim do remake, a onça não fez mais trabalhos artísticos, encerrou a carreira de atriz e retomou seu antigo “projeto de vida”.

De volta ao cativeiro do Instituto Nex, a “gatinha” reatou o “namoro” com Oxóssi e há quatro meses pariu o primeiro filho do casal, o pequeno Xangô, melânico igual ao papai. Sapeca que só ele. Veja a mamãe e seu bebê, em registro realizado há poucas semanas:

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Matí era um docinho quando gravou “Pantanal”, mas hoje é capaz de arrancar os dedos de alguém

Mas o desenvolvimento no Instituto, associado à maturidade, fizeram Matí mudar. Na época de “Pantanal”, a onça tinha três anos de idade e era considerada uma mocinha. Hoje, aos 5 anos e após se tornar mãe, ela já não tolera tanto a presença humana como no período em que participou do remake.

Se há quatro anos Matí transitava livremente no set ao lado de Danda Giani, coordenadora de projetos e filha dos fundadores do NEX, e convivia com a equipe humana da TV Globo sem conflito, hoje isso seria impossível. É que, conforme explica a própria Danda, Matí cresceu em um local adequado, na natureza, e desenvolveu todos os seus instintos naturais como previstos.

Agora uma onça madura, ela apresenta o comportamento esperado para a espécie. “Ela era um docinho comigo em 2021. Quando chegou ao Nex, era muito mansa, hoje ela é onça. É mãe e é brava. Se der mole, ela arranca o nosso dedo”, diz a coordenadora de projetos do Instituto.

“É importante ressaltar que, quando esses animais crescem e atingem a idade adulta, é impossível que continuem mansos. Onça não aceita submissão. E é sempre assim que deve ser, sempre. Desde que nascem”, reforça a representante do Instituto.

Danda também destaca que Matí chegou ao local já humanizada. Ela perdeu sua liberdade quando ainda era um filhote e, como sua mãe morreu, a onça foi cuidada por humanos e acabou perdendo o seu instinto selvagem. “Algo cada vez mais recorrente, infelizmente”, lamenta.

Matí em foto atual no Nex – (Foto: Arquivo Nex)
Se bobear, hoje ela arranca um dedo – (Foto: Arquivo Nex)
Onça quando chegou ao Instituto, em 2021 – (Foto: Arquivo Nex)

Onça Matí e a novela “Pantanal”

Matí começou a gravar “Pantanal” in loco, no área sul-mato-grossense do bioma, no final do ano de 2021. Takes do animal registrados na região de Aquidauana foram usados durante todo o folhetim. As imagens captadas representaram a onça na qual Maria Marruá se transformava e, depois, que sua filha Juma também viria a se transformar.

A “atuação” da felina foi um sucesso de público e crítica, especialmente quando ela protagonizou um duelo com uma sucuri-verde (Eunectes murinus), o famoso “Velho do Rio” da trama. Na ocasião, a audiência chegou a pedir que os animais fossem premiados com um Emmy pela interpretação “de milhões”, avaliada como mais expressiva que a de muitos artistas humanos.

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