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Documentário mostra rota milenar e aponta que MS tem um dos trechos mais preservados

“Caminho do Peabiru” preserva revestimentos de pedras e outros vestígios históricos, sendo que Mato Grosso do Sul tem um dos trechos mais preservados
Graziela Rezende -
(Dakila/Divulgação)

Campo Grande será palco da estreia nacional do documentário “Caminho do Peabiru – o legado que o tempo escondeu”, na próxima quarta-feira (21), às 19 horas, no Buffet Ondara Master. A Dakila Pesquisas esteve envolvida, ao longo de três décadas, neste trabalho, ressaltando que esta foi a primeira rota bioceânica, utilizada em diversos continentes.

Durante a apresentação ao público serão reveladas descobertas e imagens inéditas da rota milenar do Peabiru, que ligava o Atlântico ao Pacífico, sendo esta uma das rotas terrestres mais antigas do continente americano e recontando parte da história do Brasil e do continente, de acordo com os pesquisadores.

A primeira temporada da produção tem quatro episódios, destacando as descobertas da empresa sul-mato-grossense, a qual utilizou tecnologia de ponta, como LiDAR, GPR e drones, mapeando áreas de difícil acesso, sem escavações ou desmatamento.

“Durante um mês de gravação, conseguimos captar imagens que mostram, em formato inédito, os avanços das pesquisas de altíssima precisão geográfica, utilizando as melhores práticas de sustentabilidade”, afirma Urandir Fernandes de Oliveira, presidente de Dakila Pesquisas, responsável pelas investigações e produção da série.

Pesquisa encontrou de vestígios arqueológicos a artefatos

Conforme Urandir, há imagens exclusivas das regiões montanhosas de Campos do Quiriri e Garuva, em Santa Catarina, locais sem registros de tamanha grandeza, de pesquisas anteriores. Entre os achados de alto valor histórico que serão apresentados na tela estão vestígios arqueológicos, geoglifos, estruturas de pedra e artefatos que revelam a presença de antigas civilizações que utilizaram o Peabiru como rota para atravessar o continente, do Atlântico ao Pacífico.

As gravações foram feitas ao longo de expedições com as equipes de Dakila e do Brasil Primitivo – parceiro nas expedições para produção dessa primeira temporada da série em Santa Catarina – por trilhas desafiadoras e áreas de difícil acesso, muitas vezes alcançadas por meio de helicóptero.

O que é o Caminho do Peabiru?

Conhecido por diferentes nomes, rota integrava uma vasta rede de trilhas que ligava o litoral brasileiro às cordilheiras andinas. O nome Peabiru tem, vários significados dependendo da cultura e local como, “caminho do gramado amassado”, “caminho que leva ao céu”, “caminho da terra sem mal” e “caminho para o centro da terra”.

Estima-se que a trilha tenha entre três mil e 12 mil anos, cruzando os atuais territórios do Brasil, , Bolívia, Peru, diversos países da Europa como Espanha, Portugal e , mas também com evidências de sua passagem pelo Líbano e Turquia.

As trilhas em território brasileiro ainda preservam revestimentos de pedras e outros vestígios históricos que ajudam a contar a trajetória dessa rota milenar, sendo que os trechos mais preservados se encontram em Santa Catarina, Paraná, , , Mato Grosso, e por toda Amazônia.

Expansão e turismo sustentável

Já há planejamento para novas temporadas da série, cada uma dedicada a outras regiões do Caminho do Peabiru pelo Brasil – MS, SP e PR – com o objetivo de promover o turismo científico, cultural e ecológico. De acordo com Urandir já existem iniciativas com esse propósito em andamento.

Em 2024, a Instituição, por exemplo, firmou um acordo de cooperação técnica com o governo do Estado de São Paulo para apoiar as pesquisas e ampliar o acesso às informações sobre a rota. “Remapear o Caminho do Peabiru é preservar o passado, desvendar a nossa história e criar oportunidades para o futuro, unindo cultura, inovação e sustentabilidade”, completa o pesquisador.

Serviço: O evento é aberto ao público, mas é preciso confirmar presença pelo telefone (67) 99110-0224.

Confira o teaser do documentário:

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