Dez anos depois, Manoel de Barros ‘ressurge’ para iluminar a 14 com energia sustentável

Besuntado de protetor solar, para aguentar o calorão de Campo Grande, o artista plástico Marcos Rezende começou a dar vida a mais um painel gigante na Rua 14 de Julho, bem no coração de Campo Grande.
Após a arte vertical com a Helena Meirelles, agora é a vez de Manoel de Barros “ressurgir” sorrindo e, inclusive, iluminado posteriormente com energia sustentável.
“Na próxima semana ele começa a ser colorido. Serão cores bem legais, diferente da Helena Meirelles, que foi somente com cores quentes. No caso dele serão tons mais pastéis, mas, mesmo assim, bem colorido. Verde, amarelinho, roxo, entre outros. Hoje eu termino de desenhá-lo”, argumentou ao Midiamax o artista.

O projeto está em execução nesta semana, sendo este um painel artístico gigante, com 250 metros quadrados, realizado a 30 metros de altura e posteriormente iluminado com energia solar fotovoltaica, conforme o engenheiro civil Diogo Rodrigues, também envolvido na homenagem ao poeta.
Tanto no caso da obra da Helena quanto do Manoel, Diogo responde como responsável técnico, atuando também na revitalização do edifício, que é antigo e está com alguns problemas.

Na região central, Conceição dos Bugres e a Tia Eva também já foram homenageadas com painéis gigantes.
Quem foi Manoel de Barros?
O poeta brasileiro faleceu em Campo Grande (MS), no ano de 2014. Ele nasceu em Cuiabá, em 1916, morou no Rio de Janeiro, onde estudou direito e, em seguida, tornou-se fazendeiro no Pantanal.
Autor de inúmeros poemas e poesias, ficou famoso na década de 80, com a construção de uma linguagem inovadora e cheia de neologismos.
Leia também:
Confira o depoimento do artista plástico sobre o painel do Manoel de Barros: