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MidiaMAIS

Cobertores em dobro, uso de aquecedores e até fritura de churros driblam frio em Campo Grande

Moradores e visitantes usam estratégias para lidar com o frio intenso na capital
Monique Faria -
Venda de cobertores em Campo Grande. (Henrique Arakaki, Midiamax)

Há quem seja apaixonado pelo frio, e os que preferem, sem pestanejar, o . Mas, seja qual for a preferência, não tem como fugir: quando caem as temperaturas, todos precisam se virar para aquecer o corpo. Assim, cobertores, acessórios como toucas e luvas, e até aquecedores viram os melhores amigos dos brasileiros na época de inverno.

O Jornal Midiamax conversou com alguns moradores e quem está visitando nas últimas semanas, para saber como estão lidando com o frio intenso, principalmente na hora de dormir.

O vendedor de churros, Edinaldo Gomes da Silva, 45 anos, contou que enquanto trabalha não passa dificuldades, já que o calor da fritura dos doces é o suficiente para o aquecer. Mas é só largar o ofício que o frio vem com tudo, sendo necessário se agasalhar.

“Para mim, no caso, enquanto estou vendendo churros, é quentinho. Mas saiu daqui já tem que colocar o casaco. De noite uso uns dois ou três cobertores, uma touquinha na cabeça, abraça a esposa e dorme”, afirma.

Edinaldo vende churros no centro de Campo Grande e aproveita para se aquecer no calor da fritura dos doces. (Henrique Arakaki, Midiamax)

Já os colegas de trabalho Karolyne Alves de Araujo, 28 anos, Ygor Gimenez, 23, Patrícia Alves Carmo, 26, e Ana Paula Magalhães, 44, contaram à nossa equipe de reportagem que recorrem às toucas, casacos e até legging por baixo da calça.

Contudo, conforme Ygor, quem anda de moto, não tem muita opção, a não ser aceitar o frio. “Quem anda de moto não tem jeito, vai passar frio de qualquer forma. Mas um casaco a mais e duas meias sempre é bom”, afirma.

Campo-grandeses falam como se viram com frio na capital. (Henrique Arakaki, Midiamax)

Visitantes se espantam com frio intenso em Campo Grande

Quem está de passagem por Campo Grande estranhou a intensidade do frio nos últimos dias. A secretária Mércia Pontes, 39 anos, veio de Brasília para visitar os parentes na capital sul-mato-grossense e foi pega de surpresa com o inverno rigoroso.

“Estou com duas calças, três blusas, toucas, luvas e meias. Só estou assim porque o sol está quentinho, mas já está esfriando. Íamos para e outros municípios do interior, mas desistimos. Agora vamos ficar só até o fim de semana e voltar. Não tem condições esse frio”, contou.

Mércia veio visitar Campo Grande e se surpreendeu com frio intenso. (Henrique Arakaki, Midiamax)

Já Beatriz Bernardo, 23 anos, foi alertada pela tia antes de viajar para Campo Grande. Do Guarujá, a biomédica conta que preparou a mala de já pensando nas condições climáticas. Assim, trouxe muitos casacos e acessórios de inverno. Mas, na hora de dormir, o aquecedor é o que está auxiliando para driblar o frio.

“Eu já vim preparada porque minha tia mora aqui e avisou que estava frio. Então, trouxe bastante roupa e casaco. Para dormir está mais tranquilo porque uso aquecedor em casa. Mas para sair não tem jeito, é usar muito casado mesmo”, contou.

Frio dispara venda de aquecedores na capital

Quem acha que campo-grandense não investe em aquecedor está muito enganado! A venda dos itens disparou no começo no inverno, na capital. De acordo com o gerente das lojas MM, eles chegaram a esgotar da unidade e agora precisam ser encomendados e aguardar a reposição de estoque.

“Está um sucesso de vendas, a procura está muito grande. Inclusive, nesse momento, esgotou e nós já solicitamos e estamos aguardando uma nova remessa porque o pessoal está desesperado atrás. Essa semana mesmo está chegando mais. As fábricas não estavam preparadas, não estavam com grande escala lá no depósito”, explica o gerente.

Gambiarras para aguentar o frio viralizam nas redes sociais

Logo que chegaram as primeiras frentes frias do inverno, começaram a circular vídeos nas redes sociais dando dicas de como lidar com o frio intenso. As estratégias servem tanto para humanos como para os pets, que também sofrem com essa queda de temperatura.

Uma das dicas é esquentar água e colocar em garrafa pet, próximo aos pés, debaixo do cobertor. Mas os criadores de conteúdo alertam ser preciso verificar a temperatura da água, para evitar o derretimento da garrafa plástica.

Outra dica bastante difundida nas plataformas é a aquisição de miniaquecedores portáteis, que podem ajudar no momento mais crítico do dia: tirar a roupa para tomar banho. Assim, o aparelho pode ser ligado por alguns minutos e aquecer o ambiente antes de ligar o chuveiro. Esse tipo de aquecedor, custa em média R$ 150 na .

Mas se o problema é se livrar da montanha de cobertores durante a noite, o cobertor elétrico promete solucionar os problemas. O item se conecta à rede elétrica via USB e aquece o tecido da coberta. Esse tipo de cobertor pode ser encontrado na internet variando entre R$ 141 a R$ 263.

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