O Campão Cutural retorna entre os dias 27 de março e 06 de abril, com 150 atrações, 90% delas composta por artistas regionais, de acordo com a organização. A intenção é ocupar desde os bairros até a 14 de Julho, transformando estes locais em um “hub da cultura”.
“O nosso site, MS Cultural, está divulgando toda a programação, bem detalhada, e queremos fazer este evento chegar até as pessoas. Houve uma mudança de formato significativa em relação ao Campão, uma questão conceitual. Estamos utilizando, praticamente, todo o recurso para valorizar os artistas do Mato Grosso do Sul. Diferente de edições anteriores, que foi um sucesso, mas, hoje nós temos duas atrações nacionais, Os Garotin e s Sandra de Sá, os demais são artistas daqui”, afirmou o Secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda.
Conforme o Secretário, esta foi uma reivindicação da classe e do conselho da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), criando oportunidades de circulação aos artistas. “Vou pegar como exemplo a Catedral Erudita, que é música clássica. Temos este projeto aqui no Estado, que é referência mundial, e que não tinha a oportunidade de circulação e a gente colocou no Campão. E é impressionante como as pessoas se encantam quando assistem, então, o Campão vive esta nova versão, nova formatação de realmente democratizar o acesso à cultura”, explicou.
População escolheu a 14 como ponto de encontro, diz Secretário
No caso do Circuito Comunidade, o Secretário diz que os envolvidos levarão cultura aos bairros, utilizando a Rua 14 de Julho, por exemplo. “É uma forma da gente reconhecer a vontade popular, que tem escolhido este local como ponto de encontro. E é muito legal a prefeitura e o governo estarem juntos nesta parceria, reconhecendo esta vontade popular”, argumentou.
O diretor-presidente da FCMS, Eduardo Mendes, argumentou que são mais de 150 atrações, sendo mais de 90% destinado a artistas do Mato Grosso do Sul, incluindo teatro, música, circo, cinema, audiovisual, entre outras áreas, contabilizando, cerca de R$ 1,5 milhão para o pagamento de cachês.
Outro objetivo do evento, ainda de acordo com Mendes, é democratizar o acesso à cultura e valorizar a arte de rua. “Temos uma proposta muito interessante em que os muros vão ganhar cores, as esquinas vão virar palco, então, a ideia é que que a gente consiga capilarizar essa oferta cultural para que as pessoas tenham acesso a essa riqueza, que é a cultura do Mato Grosso do Sul. São duas etapas, primeiro para os bairros, depois para o centro, colocando a 14 como um hub de cultura, que é um local que a população já escolheu para diversão, para arte de rua, e a ocupação da 14, de uma forma organizada, com o apoio da prefeitura e da Polícia Militar, tenho certeza que vai realmente potencializar ali como centro cultural”, argumentou.
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