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Falta de decoro? Novidade de jornais nacionais é atribuir a MS fatos que não aconteceram aqui

Até quando? Recorrência e nível das gafes têm chamado mais atenção que o habitual
João Ramos -
Vista aérea do Indusbrasil, saída para Corumbá. (Foto: Marcos Ermínio, Jornal Midiamax)
Vista aérea do Indubrasil, saída para Corumbá. (Foto: Marcos Ermínio, Jornal Midiamax)

Cometer o mesmo erro uma vez até vai, já estamos acostumados. Duas é sinal de alerta. Mas a terceira, em menos de um mês, soa no mínimo falta de decoro com ou seria dificuldade em geografia?

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O fato é que periódicos brasileiros, incluindo um centenário, têm cometido erros grotescos quando as notícias envolvem estados do centro-oeste. Nesta terça-feira (1º), escancararam até em título que a jovem namorada do adolescente que matou a família no Rio de Janeiro foi apreendida em Mato Grosso do Sul, causando confusão em quem vive na região.

Em um dos textos, além do título, a informação se repete nas primeiras linhas: “ela foi detida em Mato Grosso do Sul”, sem mencionar qualquer cidade. Já no terceiro parágrafo, a mesma reportagem troca o nome do Estado por “Mato Grosso”, como se um fosse sinônimo do outro.

Pera lá, a garota de 14 anos vive em Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul? Para quem habita o eixo Rio-São Paulo, os territórios parecem não fazer diferença. Mas, a título de esclarecimento, é bom frisar que a adolescente foi realmente apreendida na cidade de Água Boa, pertencente ao território mato-grossense.

Só piora

Nada novo sob a luz do sol, não é mesmo? O equívoco, aliás, poderia ser assunto batido para os sul-mato-grossenses, se não fosse a recorrência.

No início de junho, também noticiaram que o montanhista desaparecido no Peru era natural de (MS) e toda a imprensa nacional, incluindo a local, entrou na onda, confiou na apuração e reproduziu o dado divulgado pelo portal.

Contudo, dias depois, a informação foi refutada pela família: Edson Vandeira não nasceu em Mato Grosso do Sul, era natural da cidade de Suzano (SP) e havia morado por apenas três anos em Campo Grande, de 2016 a 2019.

Uma semana depois, no dia 12, voltaram a tropeçar quando a notícia envolvia o Estado. Escreveram que Kako de Akishino, princesa do , visitou Campo Grande, em Mato Grosso. Agora, nesta terça (1º) a “novidade” foi dizer que algo que ocorreu em MT, na realidade, teria ocorrido em MS.

Desse modo, os casos expõem que todos erram (e erram diariamente), embora os erros não sejam o foco da questão.

O que explica?

As perguntas que de fato assombram os sul-mato-grossenses são: o que está por trás dessas gafes? Dificuldade com a geografia? Desprezo pela região? Ou simplesmente falta de decoro com o Estado?

Trocar MS por MT e vice-versa é absolutamente comum para a imprensa nacional, mas não deveria, principalmente quando a recorrência dá evidência.

Mato Grosso foi dividido há quase 48 anos, em outubro de 1977. Quase cinco décadas depois, é incompreensível que continuem confundindo as unidades federativas.

Para os sul-mato-grossenses, mais do que reconhecimento, esta é uma questão de identidade. Que caos seria se diariamente a imprensa nacional dissesse que fatos ocorridos no Rio de Janeiro foram em São Paulo? E que reboliço a troca entre Rio Grande do Norte e provocaria? E, principalmente, por que a frequência está ligada apenas a MS e MT?

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