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Beirando 200 kg, Luiz até quebrou cadeira de restaurante, mas perdeu mais da metade e superou os próprios limites

Jovem perdeu 109 kg sem qualquer medicação e hoje motiva as pessoas nas redes sociais
Graziela Rezende -
(Luiz Donizete/Arquivo Pessoal)

A balança chegava ao peso máximo, de 190 kg, e desligava em seguida, então, Luiz Donizete Marques Farias não sabe dizer se estava exatamente neste peso ou um pouco mais, beirando 200 kg. Sem romantizar a , de forma alguma, conta que chegou a quebrar a cadeira de um restaurante, não conseguia fazer gestos básicos, como cruzar as pernas, se locomover, além de problemas de saúde que acumulava e a autoestima zero.

Mas buscou ajuda. E, sem qualquer medicação, perdeu 109 kg, em um ano e três meses. Aos 26 anos, diz que a alimentação “é sua amiga”, que adora treinar, correr e usa as redes sociais para ajudar as pessoas. Um dos vídeos, postado recentemente, está chegando a um milhão de visualizações. O jovem também ressalta a fé neste processo e diz que todos podem conseguir, não importa a condição em que estejam.

“Nunca tive tendência a ser gordo, só que, por conta da , acabei desenvolvendo uma depressão muito forte e acarretou com o meu ganho de peso. Começou aos poucos, mas, eu reparei que o meu peso estava aumentando muito rápido, então, eu me pesava hoje, alguns dias depois de novo e já tinha engordado 10 kg praticamente. E fui engordando, engordando, cheguei a pesar mais de 190 kg. A balança chegava a 190 e desligava depois, então, não sei o valor exato”, relembrou.

Jovem diz que teve depressão muito forte na pandemia e engordou rapidamente

(Luiz Donizete/Arquivo Pessoal)

Na época, Luiz fala que teve uma depressão “muito forte” e não queria sair de casa e nem ver ninguém. “Já cheguei a ir em um restaurante e quebrar a cadeira e também não conseguia fazer coisas básicas, como cruzar a perna e até mesmo uma coisa simples, como ir ao banheiro, era muito complicado, realmente muito difícil para mim”, contou.

Conforme Luiz, a obesidade “machuca, humilha e deixa a pessoa sem autoestima”. “Eu não queria mais aquilo, de forma alguma. Não conseguia andar, não conseguia me locomover, até mesmo para entrar no carro era um sofrimento. Eu tinha machucados pelo corpo, por conta da obesidade, do sobrepeso, e isto só ia piorando. Tudo começou a mudar depois do , dia 26 de dezembro de 2023, quando entrei na academia”, disse.

No primeiro dia, a provação já começou quando Luiz não passou pela catraca. “Tiveram que abrir uma porta ao lado. Eu também não cabia em vários aparelhos e, na hora de ir embora, andava em uma quadra e parava na outra. Só que eu quis mudar de vida, senão eu iria morrer. Sentia que parava de respirar à noite, era difícil, sofria bullying também, então, resolvi dar um basta e entrar na academia”, argumentou.

Mãe orava escondido para filho não desistir de ir à academia

(Luiz Donizete/Arquivo Pessoal)

Neste processo, Luiz fala que foi abençoado por Deus. “Depois a minha mãe. Ela me ajudou, me apoiou muito, fazia as minhas marmitas da dieta. E me levava na academia, pedindo vídeos, me incentivando. Após um tempo, ela até me contou que, no carro, ela orava e pedia para eu não desistir e ter forças, aguentar só mais um dia e assim foi indo. E outra pessoa que agradeço é o meu personal. A academia do meu bairro também, que é a Estação do Corpo, me ajudou desde o começo”, comemorou.

Ao chegar para malhar, logo nos primeiros dias, Luiz diz que teve um reencontro muito importante, com o professor Maicon. “Ele me conhece há muito tempo, desde a juventude. Quando me viu, não me reconheceu, eu estava debilitado e ele me levou até o espelho, fazendo eu olhar para o meu reflexo. E falou: ‘Você tá vendo aquele cara? A gente não quer mais ele e vamos atrás disto agora. É você contra você!’ E fez um trabalho de personal comigo, sem cobrar nada. A academia me abraçou”, relembrou.

Sendo assim, Luiz reconhece todas as pessoas e, inclusive, a superação dos próprios limites. “Superei os problemas de saúde, como gordura no fígado, pré-diabetes, órgãos internos inflamados e até o movimento das pernas, que eu estava perdendo. Consegui resolver em pouco tempo, mudei a minha alimentação e me dediquei. Perdi 70 kg, em cerca de seis a sete meses”, afirmou.

Luiz diz que aprendeu a comer e se apaixonou por atividade física

Depois, Luiz buscou nutricionista esportivo e aprendeu sobre comida limpa. “Ele teve muita paciência comigo e me ajudou. Ao todo, foram 109 kg perdidos e agora estou em fase de hipertrofia muscular, ganho de massa. Fiquei muito tempo sem vitamina no corpo. E todos os dias, eu falava: ‘É mais um dia que eu venço’. Hoje em dia eu sou uma pessoa que não sai da dieta. Na verdade, aprendi a comer. Posso pegar e ir em algum lugar e comer um lanche, comer alguma coisa. Mas aprendi o que eu posso comer e o que eu não posso, a alimentação é minha amiga. Me apaixonei também por atividade física”, ressaltou.

Com a vida mudada por completo, Luiz decidiu falar do processo nas redes sociais. “Lá eu tento falar que o emagrecimento é possível, que você pode mudar de vida sem a necessidade de cirurgia ou medicamento. É possível, tanto que eu não usei nada, nada, nem cirurgia. Tudo foi alimentação e musculação. O que eu mais quero hoje é poder ajudar essas pessoas nesta situação, basta querer. É não desistir, ter persistência e constância”, finalizou.

Confira um dos vídeos de motivação feito por Luiz:

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