Após passar cinco anos desbravando a Amazônia, em busca do Mapinguari, o escritor Valber Guimarães se dedicou ao lançamento de um romance sobre a lenda folclórica. A obra aborda narrativas que cercam a figura lendária, conhecida como um protetor da cultura indígena e o ‘pai da mata’.
Na busca pelo Mapinguari, Valber obteve ajuda de indígenas locais, que o levaram a lugares onde poderia ter contato com o ser folclórico. Segundo ele, desbravou locais nunca visitados pelo homem moderno. O romance retrata, então, tudo o que foi visto pelo escritor, nesse processo.
“Uma indígena chamada Ajihira me levou a lugares onde eu poderia ter contato com o Mapinguari. Viajei por boa parte da Amazônia: no Rio Negro, Solimões e baixo Amazonas, por exemplo. Vi com meus olhos tudo o que os indígenas sabem sobre o Mapinguari. Até que tive um contato físico com a Lenda”, conta.
Além de narrar a aventura vivida pelo próprio autor, o livro conta com ilustração mais do que especial, feita pela filha de Valber, Reyde Renata, de 8 anos.

Divisão da obra
Dividido em três partes, “Mapinguari – Uma Lenda Viva da Amazônia” é um romance e também documentário. Na primeira parte do livro, os leitores são apresentados aos motivos da busca pela lenda do folclore brasileiro. Já na segunda parte, são introduzidos os lugares por onde o aventureiro passou para encontrar suas respostas.
“Durante essa segunda fase, ele nos revela um diário de busca, mostrando que, durante sua viagem, ele foi ajudado pelos indígenas Baré, Tukano, Juruna, Tupaiú, Xicrin, Munduruku, Kaiapó e também pelos indígenas chamados Cintas Largas, tribo em que nasceu a simpática indígena Ajihira”, explica Valber.
Na terceira e última parte da obra, o autor demonstra a sua gratidão pelos diferentes povos que o ajudaram durante sua aventura. O autor destaca a solidariedade de um povo que é, acima de tudo, amigo da natureza.
Em sua busca pelo Mapinguari, os indígenas o ajudam a desmistificar a figura da lenda. “Hoje já se tem indícios da existência desse ser maravilhoso. Mas, para mim, não foi indício, foi fato”, diz o autor.
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