Para os católicos, a Semana Santa é um momento de reflexão e purificação. As celebrações, que se iniciam no Domingo de Ramos, recordam a trajetória de Jesus Cristo, desde a sua chegada em Jerusalém, até a crucificação, morte e ressurreição.
Assim, durante a Quaresma, período que antecede a Semana Santa, os católicos costumam fazer penitências, como jejuns, abstinência de alimentos e práticas de caridade. O intuito é fortalecer a fé, se aproximando de Deus e, assim, se preparar para a Páscoa.
“Durante os 40 dias [da Quaresma], nós nos preparamos bem, celebrando cada momento, cada instante. A Quaresma é uma oportunidade de olhar para as nossas fragilidades, fazer uma limpeza no coração para que possamos viver de forma plena essa experiência de amor na nossa vida comunitária, que é a experiência pascal”, explica o reitor da Paróquia Perpétuo Socorro, Padre Reginaldo Padilha.
Vale ressaltar que as celebrações da Semana Santa são o Domingo de Ramos – que relembra a acolhida de Jesus em Jerusalém -, com uma passarela de ramos; Quinta-feira Santa, que celebra a Última Ceia de Jesus com os discípulos, e ocasião em que tiveram o pés lavados por Cristo; Sexta-feira Santa, que marca a crucificação de Cristo; e Domingo de Páscoa, sua ressurreição.

Restrições na Semana Santa
Na Semana Santa, a prática de penitência é, geralmente, intensificada. Mas, muitos fiéis ainda ficam confusos sobre o que pode ou não ser feito neste período. Muitas são as crenças, principalmente, acerca da Sexta-feira Santa, como não poder comer carne vermelha, não ingerir bebidas alcoólicas, não fazer faxinas na casa, evitar falar alto.
Em entrevista ao Jornal Midiamax, em 2023, Dom Dimas Lara Barbosa, Arcebispo de Campo Grande, explicou que, tirando a parte de fazer jejum de carne vermelha e praticar a caridade, as proibições não passam de crenças familiares, não tendo vínculo verdadeiro com o catolicismo.
“A maior parte desses costumes são criações familiares, com finalidades pedagógicas de levar as crianças a se comportarem bem durante a Quaresma. Mas não são prescrições litúrgicas, ou seja, prescrições oficiais da Igreja”, destaca.
“A Sexta-Feira Santa é um dia de reflexão, de penitência, de jejum e abstinência de carne. Dia em que realizamos a solene celebração da paixão. Assim, guardar um pouco mais de silêncio, para meditação das Escrituras e para a oração, faz parte do jeito católico de vivermos esse dia”, orienta o Arcebispo.
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