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Única que treina moto-habilidade em MS, Vany domina Harley de 375 kg e quer competir pelo mundo

Atleta treina aos finais de semana, em Campo Grande. Recentemente, ela realizou um sonho ao adquirir a moto Harley-Davidson Road King Police, de 375 kg
Graziela Rezende -
(Paulo Benitt/Arquivo Pessoal)

Durante a semana, Vaniele Cavalcante Machado, de 41 anos, assume a personalidade de empresária, corretora de seguros e esposa. Aos domingos, é o óculos escuro e a vestimenta padrão que compõem o seu “momento atleta”, em que pratica a moto-habilidade em Campo Grande. Única no Estado, diz que realizou um sonho ao adquirir uma Harley-Davidson Road King Police, de 375 kg, e quer competir pelo mundo.

“Durante a semana eu mantenho a minha rotina normal, mas, às vezes treino no período noturno. Só que, no fim de semana, coloco a calça militar, a camisa da escola e vou treinar. Minha intenção é representar nosso Estado e país, além de incentivar e ensinar outras mulheres do Brasil. Meu trabalho não está restrito aqui, apesar de sempre levar o Mato Grosso do Sul aonde eu for”, afirmou Vany, como Vaniele é conhecida.

Conforme Vany, o esporte surgiu nos Estados Unidos, na década de 70, sendo praticado por policiais. “Lá eles praticam, obrigatoriamente, a moto-habilidade, ajudando a facilitar na hora das manobras, na busca em casos de fuga de ladrões, perseguições e também facilitando o trabalho em comboios, por exemplo. Já no dia a dia, facilita na habilidade ao cruzar com veículos e passar em corredores”, disse.

Vany treinando em . (Paulo Benitt/Arquivo Pessoal)

‘É muito gostoso instruir, melhorar a habilidade’, diz atleta

Nesta prática, a empresária ressaltou que conheceu um policial aposentado, o qual abriu uma escola para civis no exterior. “Hoje o esporte é reconhecido e várias escolas abriram, então, ao mesmo tempo, também começaram os treinamentos mais intensos e competições. E é muito gostoso instruir, melhorar a habilidade. A Harley é uma moto pesada, em média de 300 kg, então, a pessoa precisa conhecer a sua moto, fazer as manobras, já que, de repente, pode acontecer uma frenagem ou um desvio urgente e todo mundo sabe que a moto em si é um veículo um pouco arriscado, por ser de duas rodas, mas, que ajuda muito no dia a dia”, opinou.

Ao longo dos últimos três anos, desde que começou a praticar o esporte, Vany fala que conheceu um instrutor e fez um curso básico com ele. “Através disso, me identifiquei e comecei a buscar mais instrutores no Brasil, quando fiz aulas com uma profissional à distância, por três meses, aí comecei a buscar outras escolas que tinham melhor ensino e mentoria. No Brasil existem excelentes instrutores, em Brasília, São Paulo, e Curitiba. É um esporte que já existe há muitos anos, mas, infelizmente, não é reconhecido pelo nosso governo”, argumentou.

Enquanto isso, Vany sonha com as competições de moto-habilidade. “Está em fase de aprovação e, até então, não tem regulamentação, mas, os instrutores aqui no Brasil que dão aula, que dão curso, buscam ajudar mulheres motociclistas de Harley, que tem a mesma dificuldade na pilotagem, assim, elas conseguem melhorar, aprimorar e usar o controle da tríade da sua moto”, explicou.

Mesmo sem muita divulgação, Vany fala que existem diversas competições e que pretende participar. “Já teve em Brasília, em Curitiba, só que não é tão divulgado. No Mato Grosso do Sul eu estou sendo pioneira e, em contato com o meu coach brasileiro, fui apresentada para uma escola americana, então, me tornei representante exclusiva e a primeira mulher formada por uma escola americana no Brasil”, finalizou.

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