Para um bom sul-mato-grossense que ama as tradições, neve nenhuma é empecilho para tomar tereré. A jovem Ana Júlia Matos, natural de Campo Grande (MS) é a prova disso. Vivendo na Europa, ela comemorou o “calor” de 13º C na Noruega e aproveitou para consumir o bom e rico tereré por lá. A estudante, contudo, só não imaginava que a neve chegaria no dia seguinte.
Ao Jornal Midiamax, Ana conta que a história de como conseguiu o tereré na Noruega é “meio maluca”. Estudante de Engenharia Civil, a campo-grandense está em um intercâmbio no país europeu conhecido pelas baixas temperaturas, onde não é nada fácil encontrar a bebida, tradicional da fronteira do Brasil com o Paraguai.
Só que um empurrãozinho da vida fez o tereré cair “de mão beijada” em seu colo. “Eu conheci uma menina que também é de Campo Grande e ela está morando comigo em Oslo [Capital da Noruega]”, relata a jovem.
Ana explica que, entre uma conversa e outra, as duas campo-grandenses costumam comentar do que sentem falta no Brasil. “E uma das coisas que a gente falava que sentia falta era de tomar um tereré. Aí ela me falou que tinha trazido erva e bomba do Brasil. Daí eu falei ‘bora fazer então’”, detalha ao MidiaMAIS.
“Trégua” possibilitou tereré
O “aumento” de temperatura – levando em conta o clima do país e da atual estação da primavera no hemisfério norte – proporcionou a condição perfeita para que elas pudessem aproveitar a tradição sul-mato-grossense.
“Esses dias finalmente fez um ‘calor’ de 13ºC e a gente pensou que estava no momento certo de fazer um tereré. Aí no dia seguinte começou a nevar bastante, mas ainda estávamos com vontade e fizemos do mesmo jeito”, revela.
Ao tomar o tereré num clima atípico, Ana Júlia decidiu mostrar para os parentes de Campo Grande como estava matando a vontade da bebida no continente frio.
Perplexa, a tia da estudante publicou a imagem que recebeu da sobrinha e marcou o influenciador tererézeiro Higor Alexandre – defensor e propagador do tereré –, que se mostrou orgulhoso da conterrânea ao repostar o inusitado.
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