Vale tudo para chamar a atenção no comércio de Campo Grande? Muitos lojistas garantem que sim e falam que as estratégias dão resultado, inclusive copiando algo que viram na internet ou então inventando um nome criativo e até mesmo usando animais típicos de Mato Grosso do Sul como marca registrada.

Há quatro anos, no entanto, era a tática do “sexo grátis” que chamava a atenção na cidade, porém, isso é coisa do passado e agora o “Não Olhe” é que faz você realmente dar aquela olhadinha e ficar curioso sobre o local. Na época, o Jornal Midiamax conversou com o dono de um depósito, o qual comentou sobre o trocadilho “picante” para chamar a clientela.

“Esse caso do ‘Não Olhe’ eu vi na internet e a gente sabe que ‘nada se cria, tudo se copia’. Eu usei essa estratégia tem três meses, mandei fazer a placa e aí vi um aumento claro de 35% nas vendas. Nós pensamos em estratégias de marketing, inclusive usando o nosso Instagram. Lá, a minha esposa virou pneuzeira e mostra que entende do assunto, então, o resultado está sendo ótimo”, contou o empresário Yuri Vinicius Vieira, de 31 anos.

(Alicce Rodrigues/Jornal Midiamax)

Da mesma forma, a empresária Uendi Mapasha, de 35 anos, diz que o “Não Olhe” foi uma estratégia que ela e o esposo viram na internet, mandando fazer a placa em seguida, em uma padaria no bairro Coronel Antonino.

“Chamou a atenção de cara. É aquele coisa que quando fala para não fazer, aí que a gente faz. E muita gente já entrou na padaria falando que só entrou por conta da placa, que aguçou a curiosidade. O não olhe faz olhar automaticamente, realmente é uma técnica que dá certo”, comentou a empresária.

(Alicce Rodrigues/Jornal Midiamax)

Outras técnicas que os empresários se valem é o nome ou figuras criativas na frente do negócio. Ronny Alves, de 37 anos, não quis colocar nada igual ao que se vê por aí.

“As pessoas, quando montam conveniência, ou coloca o nome dela, apelido ou coloca o nome do bairro. E eu não quis conveniência Mascarenhas de Moraes e nem conveniência do Ronny. Eu quis algo diferente. Fiquei pensando, pesquisando, até que cheguei ao SOS Goró”, disse.

De acordo com Alves, os clientes sempre dão feedback. “Eles falam que acharam legal a criatividade da fachada, os detalhes, perguntam o motivo. Alguns falam: ‘Parei aqui por conta do nome’. Eu vi que essa questão da criatividade, do marketing, importa muito. É aquela estratégia, é pensar diferente, que dá certo”, argumentou.

(Alicce Rodrigues/Jornal Midiamax)

Da mesma forma, o dono da conveniência ‘Capicerva’ estampou uma capivara, usando um chapéu caipira e tomando uma cervejinha, na frente do negócio, no bairro Tiradentes.

“Estou há um ano aqui, mas antes, enquanto cliente e amigo do dono, fui dando sugestões de nome. Depois é que surgiu a oportunidade de adquirir o negócio e aí eu implementei o chapéu caipira na capivara, que representam muito bem o sertanejo e os pagodinhos que temos aqui. A criatividade realmente faz a diferença”, finalizou.

(Alicce Rodrigues/Jornal Midiamax)

E você, qual estratégia de marketing diferenciada que usou em seu negócio? Conte pra gente!

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