Músico de Corumbá é selecionado para intercâmbio na Orquestra Sinfônica Brasileira

Violoncelista Valério Garcia Navis dos Reis é formado pelo Instituto Moinho Cultural

Osvaldo Sato – 21/05/2024 – 19:05

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Jovem irá tocar na Orquestra Sinfônica Brasileira, uma das mais importantes orquestras brasileiras e com 80 anos de existência (Foto: Moinho Cultural)

O músico sul-mato-grossense Valério Garcia Navis dos Reis foi selecionado para participar de intercâmbio com a Orquestra Sinfônica Brasileira, sediada no Rio de Janeiro.

Valério é o primeiro músico formado no Moinho Cultural a ingressar na residência de longa duração da OSB, que é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país e tem mais de 80 anos de história.

“Estou realizando esse sonho, que é estudar com os melhores músicos do Brasil e tocar com eles. É uma realização muito grande para mim, como músico, para o Instituto Moinho Cultural, por ter me formado, e também para Corumbá, por ter um corumbaense vivenciando a experiência de estar com a Orquestra Sinfônica Brasileira”, afirmou o violoncelista.

A residência de longa duração terá seis meses e, ao fim, os participantes se apresentam em um concerto, junto com os músicos profissionais da OSB.

Para ser selecionado, o músico foi aprovado em processo seletivo, que durou cerca de três meses. O violinista e diretor artístico da OSB, Nikolay Sapoundjiev veio a Corumbá para acompanhar a seletiva.

Ele conta que a residência de longa duração existe há sete anos. “O Valério vai, a partir de junho, ser membro da Orquestra Sinfônica Brasileira, vivenciando todo o dia a dia como nosso colega, participando em todos os ensaios, em todos os concertos. Paralelamente, vai ter aulas de instrumento com os nossos chefs de naipe lá. Esperamos que essa experiência agregue muito para a vida dele”, destacou.

História na música

Qando entrou no Instituto Moinho Cultural Sul-Americano em 2012, o corumbaense tinha 8 anos de idade.‌ Desde o primeiro dia, ele passou pelo ballet e pelas aulas de tecnologia até chegar à música.

“Fiz diversos instrumentos e me identifiquei no violoncelo aos 11 anos. A partir de então, iniciei os estudos com o professor Emanuel Teixeira e, no mesmo ano, entrei na orquestra do Instituto”, relembra.

Nesta época teve também aulas especificamente com a professora de violoncelo, Lisiane de Los Santos. “Desde o início, nunca tive um professor de violoncelo. Aprendi com um professor de violino e agradeço muito a ele por me ensinar o que sabia e ter acreditado em mim”, agradeceu o músico.

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