Do anonimato à fama: votação popular será decisiva para futuro de píton amarela em Bioparque

Público decidirá detalhe importante para píton do Bioparque Pantanal

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Animal ainda não foi apresentado ao público, mas já rouba a cena em Campo Grande

As outras cobras que se cuidem porque ela está chegando… Após viver quase 2 anos no anonimato guardada “a sete chaves” nos interiores do Bioparque Pantanal, em Campo Grande (MS), uma píton albina (de coloração amarela e branca) finalmente sairá de seu “esconderijo” e será apresentada ao público nos próximos dias. Nos bastidores, o comentário geral é de que a serpente roubará a cena e “ofuscará o brilho” das demais répteis que ali habitam.

Isso porque, além da píton, o Bioparque Pantanal conta mais duas cobras em seu plantel: a sucuri-verde Gaby (Eunectes murinus) e a jiboia Rachel Carson (Boa constrictor). Enquanto a jiboia “desapropriou” Gaby de seu trono de rainha, agora, provavelmente, será a vez da píton albina atrair todos os holofotes para si e conquistar o posto.

Contudo, o empreendimento de fauna ainda não definiu a data em que o recinto da novata será inaugurado no circuito e nem como o animal vai se chamar.

píton bioparque pantanal
Píton chegou ao Bioparque em março de 2023 e ficou guardadinha no local. Seu recinto só começou a ser construído em outubro deste ano

Diferente das colegas, a cobra amarela e branca ainda não tem nome e é o público quem vai escolher sua alcunha. Neste domingo (24), o complexo de aquários disponibiliza uma enquete nas redes sociais e qualquer pessoa pode votar para escolher uma das opções de apelidos para o animal.

Estratégia semelhante ocorreu quando a sucuri Gaby foi lançada. Vinda do Pará, a serpente teve seu batismo realizado por votação popular e as alternativas foram nomes de famosas cantoras naturais do Estado da região norte do país, sendo Gaby Amarantos a escolhida.

No entanto, com a píton albina, as possibilidades serão diferentes. O Bioparque decidiu que o animal homenageará alguma personagem da literatura brasileira e, para tanto, selecionou três opções: Capitu, Iracema e Paraguaçu.

  • Capitu (Maria Capitolina de Pádua Santiago) é uma personagem do romance “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. Na obra, é descrita como uma mulher enigmática, complexa e marcante – características que, para a diretora-geral do Bioparque Pantanal, definem a cobra píton.
  • Iracema é a protagonista do romance homônimo de José de Alencar. Indígena da etnia Tabajara, ela simboliza a união entre o mundo indígena e o colonizador europeu.
  • Paraguaçu, por sua vez, é personagem do poema épico Caramuru, de Frei José de Santa Rita Durão. Filha do cacique Taparica, a moça representa a aliança entre indígenas e europeus durante o processo de colonização.

É a partir da definição de um nome que o futuro da píton começará a ser escrito no local. Para votar, é preciso ficar de olho no Instagram do complexo: @bioparquepantanaloficial.

Píton é considerada “perfeita e enigmática” – (Foto: Rosana Moura)

Detalhes sobre a píton do Bioparque Pantanal

Originária do sudeste asiático, a estonteante píton albina é a nova atração do Bioparque Pantanal. Antes usada em apresentações circenses, a cobra foi apreendida pela PMA (Polícia Militar Ambiental) e ganhou morada no complexo de aquários em Campo Grande (MS).

O exemplar que será exposto no Bioparque faz parte da família Python bivittatus. A espécie pode ser encontrada em florestas tropicais e subtropicais, assim como em áreas de pastagens e pântanos.

“São excelentes nadadoras e alimentam-se de grandes vertebrados, incluindo mamíferos, anfíbios e aves. Fazem a postura de seus ovos dentro de cascas de árvores e cada ninhada pode atingir mais de 100 ovos”, detalha o complexo.

Além disso, as pítons não são venenosas e podem até ser criadas em casa se os criadores seguirem toda uma documentação para viabilizar e legalizar a presença do cobra, considerada dócil, em ambiente doméstico.

Confira mais detalhes sobre a alimentação e o recinto da píton do Bioparque Pantanal clicando abaixo:

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