Celebrando 73 anos, Museu das Culturas Dom Bosco oferece visita guiada gratuita

Visitação guiada ocorre às 14h e 16h, no sábado (26)

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Museu de Culturas Dom Bosco. (Ana Laura Menegat, Midiamax)

Comemorando 73 anos anos no próximo domingo (27), o Museu de Culturas Dom Bosco oferece uma visitação guiada com entrada gratuita, neste sábado (26). O museu ficará aberto para visitação das 14h às 18h, contudo as visitações guiadas ocorrem em dois horários, às 14h e às 16h.

O Museu Dom Bosco possui um rico acervo de História Natural com as coleções de: memoria do museu, arqueologia (pré-história), etnologia (povos Indígenas), entomologia (insetos), malacologia (conchas) e zoologia (peixes, anfíbios, répteis, aves, mamíferos) e, ainda, coleções de fósseis e de minerais.

O museu foi inaugurado em 27 de outubro de 1951. Contudo, o antigo endereço ficava em frente à Praça do Rádio. Atualmente, está localizado no Parque das Nações Indígenas.

Coleção de Invertebrados e Taxidermia

A coleção mais antiga trata da evolução da vida, com uma imensa coleção de invertebrados, fósseis e taxidermia. A exposição conta com itens raros que ensinam a evolução da vida, como pedaços de animais fossilizados, rochas e minerais, e até animais empalhados – muitos deles que correm risco de extinção.

Mas a coleção mais famosa do museu é a de taxidermia, que chama atenção do público por trazer os animais empalhados de forma realista – para muitos, a única forma de ter contato com eles, por serem animais silvestres e de difícil contato com humanos.

O responsável pelo trabalho – que impressiona e até assusta os visitantes, como o caso da onça-pintada em posição de ataque – foi o taxidermista Giovani Magrin, italiano residente em Franca (SP).

“Aqui a gente selecionou animais da fauna silvestre. Temos animais empalhados aqui que entram até na lista vermelha de extinção, estão ameaçados. Está cada vez mais difícil ver uma águia harpia, por exemplo. Ou mesmo o gato morisco, que é um felino pouco conhecido. Tatu-canastra também, que não é um animal muito fácil de se ver”, explica o diretor do museu, Dirceu Maurício Van Lonkhuijzen.

Maravilhas indígenas

Na segunda exposição, o museu conta a história de povos indígenas, através de vestimentas, instrumentos musicais e objetos de uso cotidiano. Além disso, uma área é dedicada à arqueologia de Mato Grosso do Sul.

Segundo Dirceu, a arqueologia do Estado é pouco explorada nos livros didáticos. Portanto, o museu cumpre esse papel de oferecer um conhecimento mais completo para a população. “Pouco se conhece da arqueologia do Brasil e a gente tem uma arqueologia sul-mato-grossense muito rica, mas está onde? Se não está nos museus, nos livros didáticos pouco aparecem”, explica o diretor.

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