Campo Grande terá mostra literária inclusiva de Pessoas com Deficiência no dia 26

Objetivo é promover a expressão artística e literária de pessoas com deficiência, proporcionando um espaço de pertencimento e visibilidade

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(Divulgação)

A Inclui MS – I Mostra Literária de Pessoas com Deficiência chega a Campo Grande no dia 26 de outubro, no Centro Cultural José Octávio Guizzo, a partir das 7 horas, com uma programação recheada de atividades que destacam a inclusão e diversidade no universo da literatura.

O evento tem como principal objetivo promover a expressão artística e literária de pessoas com deficiência, proporcionando um espaço de pertencimento e visibilidade.

Com rodas de conversa, oficinas, apresentações culturais e exposições, a mostra promete uma imersão completa em uma literatura acessível e inspiradora. O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo de Mato Grosso do Sul.

A programação começa logo pela manhã com a abertura oficial, seguida de declamação de poema em Libras. Um dos momentos mais aguardados é a roda de conversa com Caio Henrique, autor do livro Diário do Caio Henrique – Uma história de persistência e conquista, mediada por Telma Nantes, Subsecretária de Pessoas com Deficiência.

Outros destaques incluem as rodas de conversa com Shirley Vilhalva, autora de Despertar do Silêncio, e Cris Souza, autora de As Aventuras de Pitita, a Perninha Sapeca, que ocorrerão ao longo da manhã, seguidas de uma apresentação de poesia por Mirella Bellatore.

À tarde, o público poderá participar de oficinas que incentivam a criatividade e expressão artística, como a oficina de Literatura Surda, Contos Infantis e Adaptações em Libras e a Oficina Pigmentação da Resistência, ministrada por Sol Terena. Estas oficinas, com vagas limitadas, são uma excelente oportunidade para aprender e se aprofundar em práticas culturais inclusivas.

A noite será dedicada à Mostra Cultural, com apresentações que vão da declamação de poesia à dança e música. O espetáculo teatral Cegalidades, apresentação de dança do ventre inclusiva Sem Limites e será realizado ao vivo o show do Trio ABC, um grupo de músicos cegos, são algumas das atrações que prometem encantar o público.

Além disso, a mostra contará com stands de livros de artistas com deficiência, feira inclusiva e uma exposição de artes visuais da APAE com visita guiada​.

Toda a programação será acessível com intérpretes de LIBRAS, audiodescrição, accessibilidade física e arquitetônica, abafadores de sons e ruídos para pessoas TEA e braille.

Felipe Sampaio, produtor executivo do evento, expressa grandes expectativas para a Inclui MS: “Estamos muito animados com a mostra, que representa não apenas uma celebração da inclusão, mas também um passo importante para ampliar o acesso à cultura e à literatura por meio de uma abordagem acessível.

Acreditamos que esse evento pode ser uma fonte de inspiração e mudança, tanto para os participantes quanto para a comunidade em geral”.

Acessa Mais, mapeamento de artistas com deficiência

Durante o evento, ocorrerá o mapeamento Acessa Mais, uma ação inédita no Mato Grosso do Sul, promovida pelo Inclui em parceria com o Mapeamento Acessa mais, com o objetivo de ampliar o protagonismo no acesso cultural. O projeto é uma colaboração entre o Ministério da Cultura e a Universidade Federal da Bahia e busca identificar, em todo o território brasileiro:

  • Artistas com deficiência que atuem nas áreas de artes visuais, audiovisual, circo, cultura popular, dança, literatura, música, performance, teatro e artesanato;
  • Agentes culturais com deficiência, como produtores, curadores, gestores e profissionais de áreas técnicas (iluminação, cenografia, trilha sonora, figurino, operação de som e luz, montagem cênica, edição audiovisual, editoração de livros, entre outros);
  • Profissionais, com ou sem deficiência, que trabalham com acessibilidade cultural, como audiodescritores, tradutores de Libras, legendadores, consultores de acessibilidade, entre outros.

Esse mapeamento também será utilizado como subsídio para a FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), proporcionando dados essenciais para o avanço da acessibilidade cultural na região.

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