Cadela de Campo Grande tem idade equivalente a 88 anos humanos e supera expectativa de vida
Aos 18 anos caninos, Bianquinha apresenta todas as limitações da terceira idade. É cardiopata, hipertensa, possui desequilíbrio, surdez e cegueira, além de não ter dentes
João Ramos –
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Em Campo Grande, até os cachorros vivem mais? Com incríveis 18 anos, Bianquinha, uma cadela da raça Yorkshire, supera qualquer expectativa de vida. Alegria da mamãe, a longeva cadelinha é quase uma centenária quando tem a idade convertida para a dos seres humanos.
Ela nasceu no dia 2 de dezembro de 2006 – até a data a família lembra – e chegou como um presente especial que Juliana, aos 7 anos de idade, ganhou da vovó. Mas, atualmente, a principal tutora da cadela é Denise Oshiro, mãe de Ju, que passa a maior parte do tempo prestando apoio e se dedicando a dar qualidade para a reta final da vida da mascote.
Aos 56 anos, a moradora do Jardim São Bento, em Campo Grande (MS), teme perdê-la a qualquer momento, já que, após quase duas décadas de vida, Bianquinha passou por poucas e boas e, idosinha, já se encontra debilitada devido à idade avançada.
“Ela nunca deu trabalho, sempre teve boa saúde e comeu de tudo, além de ração… Só não dávamos chocolates e ela adorava um doce. A maior felicidade dela era passear dia de semana, passeios curtos, mas, aos domingos, ia longe, porém, voltava no colo”, recorda a tutora sobre a suntuosa juventude da cadela.
Da juventude à velhice: Bianquinha aproveitou muito até padecer com a terceira idade
Segundo Denise, Bianquinha nunca se relacionou com outro cachorro e, portanto, também não foi mãe. “Mas teve várias propostas”, afirma. Sem filhos para “criar”, a pet teve uma vida de princesa até seus 13 anos de idade, completos em 2019 – a expectativa para a raça Yorkshire é de 14 anos.
Foi nessa época, de ultrapassar a barreira da idade estimada, que as coisas começaram a desandar e os problemas de saúde, ocasionados pela velhice, começaram a aparecer. “Ela fez uma cirurgia de emergência para retirada do útero e, logo depois, precisou fazer outra operação para extração dos dentinhos”, recorda a dona.
Atualmente, aos 18 anos, Bianquinha apresenta todas as limitações da terceira idade. “É cardiopata, hipertensa, possui desequilíbrio, surdez e cegueira – mas nada que tire seu apetite e vontade de passear duas vezes por dia”, relata Denise.
Apesar das complicações, a cadelinha resiste, mas a família já se prepara para a despedida. “O que dói é que já sabemos que a qualquer hora, devido à idade, ela partirá. Cai lágrima ao pensar, mas, assim será com todos nós… Eu digo pra ela: ‘Obrigada por tanta alegria que nos tem dado’!”, desabafa a tutora.
Afinal, o que poderia explicar a longevidade de Bianquinha?
O fato de viver como uma rainha e ser tratada com todas as mordomias pelas tutoras são fatores que podem ter contribuído para a idade fora do comum. Além disso, o animal sempre fez refeições completas, com tudo e mais um pouco.
“Até doces. Ultimamente, o intestino desanda, então as três refeições diárias são compostas de carnes (frango, bovino ou suíno) e ração sênior“, detalha a tutora sobre a alimentação.
Será esse o segredo da vida longeva da cadela? “Eu acho que sim.🤭E todo amor que recebeu.🥰E outra, ela sempre teve boa saúde, nunca nos deu trabalho. Só agora, com a velhice, tadinha”, comenta a dona.
Hoje, Bianquinha convive com uma Porquinha da Índia (Tofu) e 5 gatos, todos resgatados da rua: Shoyu (tem 3 perninhas, porque levou tiros e teve que amputar uma traseira), Caju, Mio, Batatinha e Goju. Porém, ao longo das últimas décadas, já “enterrou” outros pets da casa.
Cadela com quase 100 anos humanos
A idade de Bianquinha é tão improvável que tabelas de equivalência de idade canina em comparação à humana costumam chegar apenas até os 16 anos. Ter 18, portanto, é sinal de fortaleza, resistência e bons cuidados – até porque, vale lembrar, que a estimativa para sua raça é 14.
No entanto, embora muitas tabelas nem apresentem a comparação para cachorros com mais de 16 anos, existe um cálculo que determina o resultado aproximado da equivalência da idade dos cães para os seres humanos.
Conforme o artigo científico Dog Owner’s Home Veterinary Handbook, por ser uma cadela de porte pequeno, aos 18 anos, Bianquinha tem o equivalente a 88 anos humanos. Se fosse de grande porte, já seria centenária.
E por falar em centenários, em Campo Grande, parece que os animais e as pessoas estão vivendo mais. Recentemente, a Capital registrou a existência de dois idosos com mais de 110 anos. Relembre as histórias clicando aqui.
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