Apesar do ‘roça-roça’, acasalamento de jacarés é impossível em tanque de Almir Sater no Bioparque Pantanal

Comportamento de esfregação é comum durante a cópula de jacarés, mas, no caso do Bioparque, por ora, não há como isso ocorrer

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Tanque onde jacarés vivem em Bioparque é uma homenagem a Almir Sater – (Fotos: Reprodução, Bioparque Pantanal)

Ritual de acasalamento? Nos últimos dias, os jacarés do Bioparque Pantanal, em Campo Grande (MS), se mostraram bem animadinhos. Os répteis deram um show à parte na vitrine da área aquática do recinto em que vivem, protagonizando um verdadeiro “esfrega-esfrega” diante do público. Mas, de acordo com o complexo de aquários, os animais não estão se reproduzindo.

Vulgarmente, ao observar os jacarés de “roça-roça” no recinto, visitantes chegaram a pensar que eles poderiam estar acasalando, já que este é um comportamento comum quando a espécie entra em período reprodutivo.

O ritual realmente acontece dessa maneira e faz as fêmeas ficarem ouriçadas. Para demonstrar interesse, elas começam a roçar o corpo no corpo dos machos e o acariciam com a cabeça. A cópula só acontece dentro da água e se houver aceitação por parte das “moças”.

Veja imagens gravadas no Bioparque esta semana:

É por isso que, em flagra registrado nos últimos dias, quem viu a cena acreditou que os animais estavam “namorando”. No entanto, o acasalamento entre jacarés é algo impossível de acontecer no Bioparque Pantanal, pelo menos no cenário atual.

Isso ocorre porque o plantel do empreendimento de fauna não conta com nenhuma fêmea. Ao MidiaMAIS, o complexo explica o que de fato significa essa esfregação entre os répteis do tanque de Almir Sater, já que não há possibilidade de cópula.

São todos machos. Esses animais vivem em grupos, e estão sempre se apoiando um no outro quando estão em grandes populações, esclarece a comunicação à reportagem.

Almir Sater no Bioparque aquário pantanal
Almir Sater conhecendo o Bioparque Pantanal – (Fotos: Reprodução/Redes Sociais)

Tanque de jacarés é homenagem a Almir Sater

O espaço onde esses répteis vivem em Campo Grande é uma homenagem ao cantor e violeiro Almir Sater. Por ser um artista que representa muito Mato Grosso do Sul e o Pantanal com sua arte, o Bioparque decidiu homenageá-lo com o tanque dos jacarés, que passou a se chamar “Recinto Almir Sater” desde setembro de 2022.

Na época, o artista ficou lisonjeado. “Agradeço muito essa homenagem que eu recebi, uma placa com meu nome no tanque dos jacarés. O jacaré é um bicho importante para os pantaneiros, espero que ele possa alegrar a criançada. Jacaré é do bem”, agradeceu o violeiro.

Eu vi a fundação, tanto do parque como do aquário, e acompanhei tudo. Fiquei muito ansioso para que a obra terminasse porque sou amante dos aquários e dos peixes. Moro em frente ao rio, acho que por causa dos peixes, adoro peixes”, declarou Sater durante visita ao complexo.

Para o cantor, o passeio foi maravilhoso. “Vou ‘redundar’ falando que isso aqui é encantador. Acho que o sul-mato-grossense, o Brasil inteiro, o mundo inteiro deve conhecer nosso aquário, comentou ele.

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