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“Vamos Dançar”: Silveira convida para a festa em primeiro single da carreira

Nesta sexta (20), Silveira lança Vamos Dançar, primeiro single do seu álbum Ao Vivo no Som da Concha. A canção resgata o clima dos bailes black e convida o público a curtir e celebrar a noite, a dança e a vida, e está disponível nas principais plataformas de áudio, além de contar com imagens do … Continued
Leandro Marques -
Silveira, o suingue que você precisa sentir - Foto: Manu Komiyama

Nesta sexta (20), Silveira lança Vamos Dançar, primeiro single do seu álbum Ao Vivo no Som da Concha. A canção resgata o clima dos bailes black e convida o público a curtir e celebrar a noite, a dança e a vida, e está disponível nas principais plataformas de áudio, além de contar com imagens do show que dá origem ao trabalho, realizado em outubro do ano passado na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas.

Com ritmo envolvente, Vamos Dançar exalta a cultura preta e traz mensagens de empoderamento, como nos versos: “É som de preto, sente o peso / Eu já cantei que não tem preço e sim valor”. Com leveza e bom humor, o cantor aborda também as dificuldades de artistas negros para conquistarem espaço e reconhecimento, mas o lamento dura só até o refrão, que convida para a celebração: “Vem cá, vamos dançar a noite inteira / Viver, sorrir, cantar, esquecer / Que a vida é passageira”.

Inspirado por grandes nomes da black music, Silveira chega determinado a ocupar o vácuo de novos projetos voltados ao gênero em MS, proporcionando à nova geração o contato com o histórico movimento negro da segunda metade do século XX, porém desenvolvido para acompanhar linguagem e formas de interação atuais. De Black Rio a Sandra de Sá, passando por Djavan, Fat Family, Tim Maia e nomes de MS, tais como Otávio Neto, Aldeia Black e General R3, Silveira carrega no sangue e na memória a importância de cada um e pretende dar continuidade à história de luta e criatividade iniciada por quem veio antes.

O lançamento é também o início oficial da carreira autoral de Silveira. Apesar de estar no meio musical desde os 13 anos de idade, o artista fez carreira integrando grupos de igreja, até que em 2019 decide investir em um projeto solo e passa a se apresentar em bares e restaurantes da capital. Com uma voz imponente, Silveira passa a se destacar na cidade e em 2022 apresenta o espetáculo Black is Back todo autoral em casas de show, no Festival América do Sul e no projeto Som da Concha, onde decidiu registrá-lo e apresentar ao mundo suas composições.

Capa do Single – Foto: Rafael Duarte

O single também entra no embalo do Carnaval, data muito esperada por quem gosta de dançar e festejar. E mesmo a festa sendo tomada por ritmos como samba e axé, Silveira espera fazer parte dos momentos de diversão do público. “Não espero ver minha música nos blocos de rua, mas iniciei 2023 falando que ia colocar todo mundo para dançar, então espero estar nas playlists das festas e naquelas bem animadas para limpar a casa”, brinca.

Vamos Dançar tem direção musical de Dody Sant, com Chicão na guitarra, Toddy Clemerson no teclado e VS, Dody Sant no baixo, Francisco D’França na bateria e Ricardo Lauro e Geziel Lopes nos saxofones. Mixagem e pós-produção de Paulo Coluti, Iluminação de Douglas Luiz, Direção de Renato Woeth, Produção Executiva de Aly Ladislau e Direção de Arte de Silveira. A canção está disponível nas principais plataformas de áudio e também no YouTube, e você pode ouvi-la através do link.

Foto: Manu Komiyama

SOBRE O ARTISTA

Compositor e intérprete sul-mato-grossense natural de , Silveira busca através da arte projetar ao mundo suas vivências como homem negro. Aos 13 anos, na igreja, teve seu primeiro contato com a música, onde estudou canto, teclado e violão. Suas maiores referências musicais estão na MPB, Soul Music e Samba, o que inspira suas produções artísticas.

Em 2022 teve a oportunidade de passar por grandes festivais do estado como: Festival América do Sul Pantanal, Festival Batalha de Bandas no Campão Cultural (ocupando a 4ª colocação na final), Festival Descubra CG e Som da Concha. Além de diversos em bares e restaurantes da capital e do interior.

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