VÍDEO: Demolição de tradicional igreja para nova paróquia das Moreninhas atrai fiéis e curiosos
Desde 1988, ainda com estrutura de madeira, igreja é símbolo da comunidade cristã
Lethycia Anjos, Karina Campos –
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São 35 anos de história, de madeira a concreto levantados em prol da fé. A estrutura velha da Paróquia Nossa Senhora Aparecida das Moreninhas, em Campo Grande, foi derrubada na manhã deste sábado (3) para a nova capela dar espaço ao contemporâneo. A idea é que a igreja seja construída no estilo arquitetônico neogótico, características de torres altas “tocando o céu”.
O que parecia algo cinza e empoeirado, na visão de fiéis, será dado espaço ao novo ciclo da comunidade, que fica na região mais populosa da Capital. Cerca de 70 pessoas estiveram com o terço na mão e plaquinhas de papel com o nome, simbolizando a representação da contínua tradição de gerações dentro do evangelho. O que chamava atenção nesta manhã, quase uma atração aos olhos de quem espera aumento na comunhão.
Máquinas trabalhavam derrubando tijolo por tijolo, ao som de terços do “Pai Nosso”. Alexandre Guimarães, coordenador da paróquia e engenheiro civil, 37 anos, explica que a motivação da derrubada acontece pela expansão de fiéis que a paróquia limitava aos domingos e missas paroquiais. Apenas 200 lugares disponíveis nos bancos abrigavam no salão, enquanto em missas especiais, cerca de 1,5 mil pessoas precisavam dividir o espaço.
“A igreja precisava de um espaço maior, porque a matriz comportava cerca de 220 pessoas para a quantidade católica das Moreninhas, que ultrapassava 1,5 mil fiéis, acima do limite [autorizado em alvará] do Corpo de Bombeiros. Pensamos em um projeto, de neogótico, não será um salão, mas em estilo de catedral alta, aquilo que aponte ao céu. Quase 30 metros de altura, com os dedos mostrando o céu, que é nosso caminho. A ideia é que as pessoas entrem no templo já rezando, a própria arquitetura nos leva a uma forte espiritualidade”, descreve.
Apoio da comunidade
O projeto visa a ocupação de 700 lugares, pensando na ampliação e crescimento da comunidade cristã na região. A expectativa é que o projeto civil tenha duração de dois a três anos e pronta para comunidade de três a cinco anos. O ponta pé começou com orçamento garantido. Entretanto, uma verdadeira força-tarefa em comunhão será necessária até a inauguração, intitulada como Campanha Cuidando da Casa da Mãe na arrecadação de fundos.
“A comunidade matriz tem atualmente 300 fiéis comunicais. São 10 devotos representantes encarregados de apoio financeiro de R$ 100 por mês. Nosso objetivo é chegar a mil [representantes] para alcançar R$ 100 mil ao mês. Também pensando nas festas tradicionais, no dia 24 com a Festa de São João, no Parque Jacques da Luz, com show de prêmios e outra festa da Padroeira, com almoço dançante. O objetivo é arrecadar R$ 500 mil nessa festa.
O carinho da comunidade reflete na contínua geração de fiéis, que segundo Guimarães, indica a necessidade da obra. “Há pessoas que já faleceram, mas os filhos e netos continuam vindo à igreja. A comunidade continua se expandindo”.
Veja o vídeo da demolição:
“Sou fiel da igreja desde os 12 anos, fiz catequese, crisma tudo nessa igreja. Aqui é um local muito importante porque transmite muito amor e carinho e é um local que acolhe as pessoas”, disse Sônia Cristina Ferreira, de 48 anos, enquanto assistia à demolição.
Colaboradora antiga, Ivanente Maria De La Corte também prestigiou em comunhão. “Essa nova igreja vai ser muito importante para nossa comunidade irá trazer o desenvolvimento e incentivar até o turismo”.
Solenidades em outros locais
Na liderança paroquial do padre Jucelandio José do Nascimento, Durante a reforma, missas serão ministradas nas demais igrejas da região, como a Comunidade São Pedro e São Paulo, situada na Moreninha III.
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