Susana Vieira liga para sul-mato-grossense, que é surpreendida: ‘contaram pra ela’
“Fez questão de me ligar”, conta sul-mato-grossense sobre telefonema que recebeu de Susana Vieira
João Ramos –
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Receber uma ligação de uma atriz como Susana Vieira não é pra qualquer um, ainda mais se for para ganhar um elogio. Um não, vários. Foi o caso da sul-mato-grossense Zanir Furtado, de 46 anos. Dona de uma marca de bolsas que leva seu nome, Zanir deixou Susana encantada com o trabalho feito em couro e que leva o legado do pantanal, a ponto da atriz fazer questão de ligar para parabenizá-la.
Feliz da vida com o reconhecimento, a empresária conta ao Jornal Midiamax que suas bolsas se tornaram paixões não só de Susana Vieira, mas de diversas celebridades. O caso de Susana, no entanto, foi um dos mais emblemáticos para ela, que abriu a fábrica em sua cidade natal, Rio Negro (MS), há apenas dois anos.
“Acho que é a consequência de um passo que você dá, aí vem outro e outro. Nós temos um trabalho muito cuidadoso e aí algumas pessoas acabam contando pra outras. Contaram pra ela. Através de um espaço, a gente conseguiu chegar em alguns stylists, que chegam nos atores e atrizes e que vão se apaixonando. A Susana hoje tem três Zanir Furtado já”, revela.
Telefonema de Susana Vieira
Conforme Zanir, receber um telefonema da atriz de 81 anos foi uma surpresa e tanto. “A Susana me ligou, perguntou se podia falar comigo. Falei ‘nossa, uma mulher que me chamou pra me perguntar se eu podia falar com ela’, e nós ficamos um tempo conversando”, detalha.
“Ela [Susana] me disse ‘Zanir, eu precisava te dizer o quão incrível é o trabalho de vocês. São peças maravilhosas, perfeitas, fantásticas, incríveis’. E falou principalmente dessa questão do empoderamento, porque a Susana é uma mulher com uma representatividade de empoderamento feminino incrível, né? E ela não fala, ela vive isso, é puro empoderamento e valoriza esse ponto. Então ela fez questão de me ligar por conta desse trabalho”, relata a sul-mato-grossense.
Mais famosas
Tudo nas bolsas de Zanir é feito de couro e a produção tem encantado diversas celebridades. “As mais conhecidas? Ah, deixa eu ver se eu lembro aqui. É tanta gente… Susana Vieira, Aline Borges, Cristiana Oliveira tem uma bolsa que foi disputada com a filha… a Aline também é uma apaixonada, já tem mais de uma peça. Maju Coutinho, Regiane Alves, Nathalia Deodato, Hellen Ganzarolli, Aisha Jambo, Zezeh Barbosa, inclusive estamos desenvolvendo mais uma peça pra ela agora”, lista Zanir.
“Tenho um cuidado em preservar qualquer cliente. Posso dizer que muitas que conheceram a história da marca hoje são clientes e isso me deixa muito orgulhosa, e que contaram e indicaram ainda para outras”, complementa.
Representam o Pantanal
Zanir esclarece ainda que as peças não são exclusivas. “Só algumas, mas todas têm uma edição muito limitada”. Sendo assim, afinal, o que há nas bolsas Zanir que conquistou tantas artistas? Para esta pergunta, a empresária tem uma resposta.
“Eu converso com várias… Elas amam as texturas, cores e designs da marca, porque representam muito o nosso pantanal. Cada bolsa tem um nome, uma história. E, principalmente, o propósito que nós temos, que são os pilares da sustentabilidade social e do empoderamento”, pontua ela.
De acordo com Zanir, o uso das bolsas “tem um contexto de cuidado das pessoas com a vida, com o planeta, e essa questão da conexão da mulher com a própria essência dela”.
Por trás das peças, quem é Zanir Furtado
Além das famosas, as bolsas da sul-mato-grossense também estiveram na novela “Travessia” (Globo, 2022), de Glória Perez. “Eu não esperava que tivesse, foi uma grande surpresa. As nossas bolsas compuseram looks das atrizes Cláudia Mauro, Alessandra Negrini, entre outras”, comenta Zanir. E tudo isso em apenas dois anos e meio de marca, o que deixa a empresária orgulhosa de seu trabalho.
“Nós inauguramos a indústria no meio da pandemia. A Zanir Furtado nasce em Rio Negro por conta da sustentabilidade social. Do meu sonho de oportunizar sonhos para jovens e mulheres de Rio Negro e gerar valor para o couro do gado pantaneiro. Elas não são terceirizadas, são produzidas aqui. É um produto de luxo, um mercado muito nichado, porque os nossos produtos são feitos em um processo muito mais lento do que num polo industrial grande”, declara.
Natural de Rio Negro, Zanir mora em Brasília, mas escolheu sua cidade natal para empreender. “Viemos investir aqui. Fui professora por 12 anos em Rio Negro, trabalhei com Ensino Médio e EJA. Também criei uma companhia de artes cênicas na qual foram nove anos de trabalho voluntário, então eu tenho muito envolvimento e paixão com as pessoas da região”, finaliza ela, entregando as motivações que a fizeram decidir pela abertura da fábrica de bolsas em Mato Grosso do Sul.
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