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Silvana sonha em reencontrar irmã caçula que só viu uma vez na vida, há 34 anos

Elas se conheceram em uma das poucas vindas de Silvana a Campo Grande, quando a irmã caçula, Karen Karine, tinha apenas 4 anos
Jennifer Ribeiro -
Hoje com 50 anos, Silvana espera encontrar a irmã que conheceu aos 16 anos. (Arquivo Pessoal)

“Pequena, de cabelo castanho-claro, pra baixo do ombro, nem muito magra, nem muito gordinha”, é dessa forma que Silvana, hoje com 50 anos, se lembra da irmã que conheceu há 34, Karen Karine Gonçalves, na época com apenas 4 anos. Irmãs por parte de pai, hoje Silvana sonha em reencontrar a irmã que viu apenas uma vez na vida e recuperar o tempo perdido. Ela conta que decidiu conversar com a reportagem do Jornal Midiamax após a repercussão do caso do Paulo, que reencontrou a mãe depois de 14 anos separados.

Silvana conta que é natural de Paranavaí, no Paraná, e se mudou para Rio Verde do Mato Grosso aos 7 anos, com toda a sua família: sua mãe Leonice Primila, seu pai Lorenço Gonçalves e mais 7 irmãos. Acontece que, pouco tempo depois, seu pai se mudou para , deixando toda a família.

Na Capital, Lorenço investiu no ramo de marcenaria, administrou um pequeno restaurante na Rua e acabou se casando novamente, dessa vez com Nilza dos Anjos, com quem teve Karen Karine.

Aos 16 anos, em busca de uma oportunidade de trabalho, Silvana veio para Campo Grande e aqui conheceu a nova família que o pai havia construído. Ela lembra que ficou apenas dois meses morando na casa de Nilza e Lorenço, que ficava na Rua Zezé Flores, no bairro Santa Fé. Durante o período na cidade, trabalhou na Santa Terezinha, que ficava na Av. Mato Grosso.

Depois que voltou para Rio Verde, nunca recebeu muitas informações sobre o pai ou a irmã, que permaneceram em Campo Grande.

Silvana sonha em reencontrar a irmã

No entanto, em 1992, Silvana recebeu uma carta do pai. Nela, Lorenço comunicava a filha de que ele avisa se divorciado de Nilza e pedia ajuda dela para conseguir ver Karine, já que ele estava proibido pela ex-esposa de se aproximar da filha caçula.

O que Silvana demorou um pouquinho para “confessar” para a reportagem é que, pouco antes de voltar para Rio Verde do Mato Grosso, ela tinha conversado com a madrasta sobre sua mãe e seus irmãos. Acontece que Nilza não fazia ideia de que Lorenço tinha abandonado a primeira família, muito menos que a ex-esposa e seus filhos passavam por dificuldades financeiras desde que ele tinha ido para a Capital.

Silvana não sabe dizer com certeza, mas acredita que esse tenha sido o motivo para Nilza terminar o relacionamento com Lorenço e que, inclusive, seu pai nunca tenha sabido dessa informação, já que nunca questionou a filha sobre isso.

Ele nunca mais conseguiu ter contato com a filha caçula e, com as dificuldades de comunicação da época, Silvana também não conseguiu manter contato com a irmã. Em 1996, Lorenço acabou falecendo, o que dificultou ainda mais qualquer reencontro que as duas pudessem ter.

Silvana conta que não tem fotos da irmã e que já até tentou procurar por ela pelas redes sociais, mas até agora, sem sucesso. Ela ainda lembra que seu irmão, em uma vinda para Campo Grande, também anunciou em uma emissora de televisão o nome de Karen, na tentativa de encontrá-la, mas não conseguiu nenhuma informação que indicasse o paradeiro da irmã.

Se você conhece Karen Karine Gonçalves, ou tem alguma informação que possa levar Silvana até ela, entre em contato pelo número (67) 99676-3955.

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