Já notada pelo público há um bom tempo, a estranha obsessão de “Terra e Paixão” por caixões, corpos e túmulos abertos fez os telespectadores darem um novo nome informal à obra: “Terra e Caixão”. Considerado “trash”, o universo da novela das nove tem sido alvo de críticas por parte do audiência, que, apesar de reclamar, só aumenta.

Ainda assim, abismados com a quantidade de assassinatos, encomendas de morte, enterros, velórios, corpos expostos e até túmulos violados, telespectadores do folhetim passaram a se manifestar horrorizados nas redes sociais.

A trama chegou a ser comparada ao seriado “CSI Investigação Criminal” pelas incontáveis cenas de crimes com os corpos expostos. O último caso, após o assassinato de Agatha (Eliane Giardini), tornou-se emblemático por exibir diversas vezes o corpo do matador Sidney (Paulo Roque) em um necrotério.

terra e paixão
Era necessário? Corpo de Sidney foi mostrado diversas vezes ao telespectador – (Fotos: TV Globo)

Sem contar que Agatha também foi mostrada morta no mesmo necrotério em uma sequência longa e angustiante para o público.

Novela também extrapolou com cenas de Agatha morta no necrotério - (Fotos: TV Globo)
Novela também extrapolou com cenas de Agatha morta no necrotério – (Fotos: TV Globo)

Em relação a Sidney, o capanga assassinado por Irene foi enterrado a sangue frio em uma cova rasa cavada por Ramiro (Amaury Lorenzo) e Tadeu (Cláudio Gabriel). Dias depois, o corpo foi encontrado enrolado em um tapete e a novela mostrou o personagem já em decomposição por vários segundos.

Antes disso, Irene (Glória Pires) assassinou o matador e limpou todo o sangue da vítima em mais uma sequência que chocou o público.

Terra e Caixão

Voltando mais um pouco, outro momento emblemático de “Terra e Paixão” (ou “Terra e Caixão”), foi quando a vilã interpretada por Glória Pires mandou um caixão de presente de casamento para Agatha e Antônio (Tony Ramos).

Na ocasião, funcionários de uma funerária invadiram a cerimônia para colocar a urna no meio da sala, como uma ameaça feita por Irene aos pombinhos. Dias depois, Agatha foi brutalmente assassinada em um mistério que envolve os últimos capítulos da novela, já que ninguém sabe quem matou a vilã.

Mas, não é de hoje que os caixões e fatos fúnebres em excesso causam arrepios ao público de “Terra e Paixão”. Isso porque, conforme uma conta feita pelo Notícias da TV, ao todo, em quase 200 capítulos, a novela contabilizou a morte de nada menos que 13 personagens. E devem vir mais por aí.

Desde o primeiro capítulo, “Terra e Paixão” abusa da matança e toda semana tem alguém (pelo menos) encomendando a morte de algum personagem. Confira a lista do Notícias da TV:

  1. Samuel: assassinado a tiros;
  2. Cândida: sufocada;
  3. Daniel: acidente de carro;
  4. Isabel: afogada;
  5. Breno: assassinado a tiros;
  6. Nice: assassinada a tiros;
  7. Ernesto: carbonizado;
  8. Dalva: mal súbito;
  9. Almeidinha: troca de tiros;
  10. Ruan: envenenado;
  11. Agatha: envenenada, baleada e com pescoço quebrado;
  12. Sidney: esfaqueado;
  13. Gregório: atropelado.

Abrindo a sepultura

Além dos casos listados acima, houve uma época em que a novela abriu mais de uma vez a sepultura de Agatha (Bianca Bin), quando a mesma ainda era dada como morta e ninguém sabia que a personagem estava viva.

Para fazer um exame de DNA, a Justiça da trama determinou que o corpo da mãe de Caio (Cauã Reymond) fosse exumado. Só que, quando o túmulo foi aberto, descobriu-se que não havia resto mortal algum no local.

Posteriormente, quando a trama revelou que a personagem não havia morrido, um flashback mostrou Agatha saindo do caixão e abrindo a própria sepultura para fugir do marido e viver uma vida com o amante Evandro (Rafael Cardoso). É claro que as sequências deixaram os telespectadores incrédulos. Veja:

Muitos caixões

De muito mau gosto, as cenas após a morte de Nice (Alexandra Richter) também horrorizaram a audiência. Isso porque, no velório de caixão fechado, o público acompanhou uma cerimônia pavorosa na qual os participantes debocharam e tripudiaram em cima do corpo, fazendo piadas horríveis com a morta.

Horas depois, Ramiro (Amaury Lorenzo) chegou a sonhar que Kelvin (Diego Martins) era um vampiro que usava a mesma urna de Nice como cama. Os enterros de Cândida (Susana Vieira) e Daniel (Johnny Massaro) também ficaram marcados, em momentos que a novela praticamente não saiu do cemitério.

Diante de tanto sangue, corpos explícitos (mesmo que fictícios), caixões em demasia e assassinatos sem limites, a audiência reagiu à altura e nomeou a obra de “Terra e Caixão”.

Nas redes sociais, os comentários a respeito do assunto são inúmeros. Confira um pouco da repercussão do tom da novela ambientada em Mato Grosso do Sul, que chega ao fim no dia 19 de janeiro:

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