Eles saíram de Cali, na Colômbia, há 15 meses para rodar por toda a América do Sul. Em cima de uma moto e nada mais, o casal Rafael e Nat Jaramillo está percorrendo o continente para chegar até o “fim do mundo”.
Só que, não apenas para conhecer ou andar pelo sul da América, a intenção é realizar murais, “retroalimentando a cultura sul-americana e escapando de um sistema que desumaniza”, avisam eles nas redes sociais. Desses murais, o casal tira o sustento diário e, com o dinheiro advindo da arte, conseguem arcar com os custos da viagem.
Rafael e Nat iniciaram a jornada no dia 12 de abril de 2022 e estão em Campo Grande há quase uma semana, na concessionária de motocicletas Cartel Motorcycle. E é justamente por lá que estão fazendo o mural, que representa sua marca por cada cidade que passam. Antes de chegar à Capital de Mato Grosso do Sul, os colombianos também passaram por Três Lagoas.
“Decidimos sair do sistema tradicional”, diz casal de colombianos
Até agora, a dupla de artistas plásticos já rodou 25 mil quilômetros e, seguindo as bandeiras colocadas na moto em que realizam o trajeto, já estiveram em países como Chile, Argentina, Bolívia, Uruguai, Equador e outros. Além das histórias vividas durante o percurso, Nat e Rafa puderam conhecer pessoas, paisagens e sabores.
Ao chegarem em Campo Grande, logo se encantaram com os belos e floridos Ipês-rosa que estão embelezando a Avenida Afonso Pena. Eles também fizeram um tour pela cidade, com direito a selfie em frente ao Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
“Decidimos sair do sistema tradicional rodando o caminho ao fim do mundo, o que nos motiva. Estamos em busca de um intercâmbio cultural, de se enriquecer de cultura e muitas experiências. Um pouco nervosos pelo o que podemos encontrar nessa rota, mas com a melhor energia e disposição chegaremos e aportaremos um pouco de nós em murais, recitais e remodelações…”, diz o casal colombiano.
Distribuindo cores e absorvendo culturas
Além de artistas plásticos e “motoviajantes”, Nat e Rafael também são tatuadores. Com toda essa bagagem artística, percorrem a América do Sul distribuindo cores e absorvendo culturas. Os dois, com uma vontade em comum: “escapar do sistema que desumaniza”.
Nas redes sociais, o casal registra as vivências por cada lugar que chega. Confira um pouco do que já conheceram em Campo Grande em menos de uma semana e também em outros locais do continente:
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