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Neste calorão de Campo Grande, veja tema inusitado escolhido para festa de menino de 2 anos

Festa de aniversário ocorreu nesse domingo (15), em Campo Grande, quando a sensação térmica estava beirando os 40°C
Graziela Rezende -
Frederico na sua festa de dois anos. (Karol Dallegrave, Arquivo Pessoal)

Sob forte onda de calor, “viver embaixo” de um ar-condicionado ou perto de um ventilador é quase um kit de sobrevivência. Mas, para o Frederico, de apenas dois anos, o último objeto, no caso, tem um significado a mais. Chamados por ele de “AVU”, os ventiladores são como se fossem brinquedos, que o menino leva para todo canto. Desta forma, os pais decidiram fazer algo inusitado, com um tema que surpreendeu desde a confeiteira ao pessoal que ajudou na decoração.

“Ele ama ventiladores desde sempre e os chama de AVU. O meu marido, que é psicólogo, desconfia que ele pensa que são amigos dele. E o Frederico sempre amou o vento, ainda mais neste calor. É engraçado que, quando vai pra sala, ele quer levar para o sofá e quer que a gente coloque ali do lado dele, então, decidimos por este tema”, afirmou a assessora de imprensa, Karolina Dallegrave, de 37 anos.

Doces da festa imitando ventiladores (Karol Dallegrave, Arquivo Pessoal)

Neste domingo, quando a temperatura chegou aos 36°C e sensação térmica beirando os 40°C, em Campo Grande, a família chegou para a festa. “Eu amarrei fitinha nos ventiladores e foi engraçado pedir por itens desde a papelaria até todos os fornecedores. Todo mundo falava que nunca tinha feito nada do tipo, mas, a intenção era realmente agradar ao meu filho. E todo mundo achou legal. Minha cunhada colocou na rede social, um monte de gente ficou perguntando e a gente nem imaginava essa repercussão, foi algo só pensando nele mesmo”, comentou.

Pirulitos e itens decorativos com o tema ventilador (Karol Dallegrave, Arquivo Pessoal)

Os avós maternos, ao chegarem, levaram mais um “AVU” para o neto. “Minha mãe trouxe um grandão e iria colocar embaixo da mesa. Só que aí nem deu tempo e ele avistou de longe. Nem olhou para os avós e foi lá abraçar o ventiladorzão. Agora ele tem de tudo que é jeito: os portáteis, com pilha, fica toda hora pedindo para carregar. São uns oito ao todo”, argumentou.

O pai do Frederico, o psicólogo Marcelo Cabral Comparin, de 40 anos, ressalta que é importante a criança se sentir amada.

“Nós resolvemos fazer para ele porque, para ele, os ventiladores, os AVUs que ele fala, são tratados com muito carinho, como se fosse um personagem, um boneco, um brinquedo. E a gente entende que, se a gente conseguisse dar para ele, uma experiência um pouco mais intensa, com vários AVUs diferentes, ele entenderia que não só era uma festa, mas que ele também é bem querido por nós e nos preocupamos com ele, por mais que seja pequeno. E foi bem legal ver ele bastante animado, se divertindo com os brinquedos dele”, finalizou.

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