Nem duas placas salvam de gente ‘sem noção’ que toca campainha e bate palma atrás de chaveiro

Dona do imóvel instalou placa e, mesmo assim, pessoas continuam incomodando seja aos finais de semana ou de madrugada

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Placa na frente da casa na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande. (Marcos Ermínio/Jornal Midiamax)

Uma das placas mostra claramente o horário de atendimento, enquanto a outra está posicionada no portão e ressalta: “Não temos plantão”. No entanto, para gente “sem noção”, parecem imperceptíveis. Há 38 anos, o chaveiro funciona no mesmo endereço, bem no início da Avenida Júlio de Castilho, quase no cruzamento com a Avenida Noroeste, em Campo Grande, contabilizando muitas histórias para contar.

Uilber é o terceiro na geração de chaveiros da família. (Marcos Ermínio/Jornal Midiamax)

Na terceira geração de chaveiros, Uilber Soares, de 31 anos, é quem cuida do local. Segundo ele, o avô é quem iniciou o negócio e mantinha o plantão 24 horas.

Só que, há 3 anos, se aposentou e o horário de atendimento se tornou comercial. E o que muita gente não sabe é que a casa ao lado, no mesmo terreno, não é deles, já que se trata de um imóvel alugado.

“Aqui é alugado e a casa ao lado é da proprietária. É uma parceria que deu certo. A dona daqui é uma pessoa maravilhosa. Só que as muitas pessoas não entendem, tocam a campainha, batem palma, isso qualquer hora do dia e por isso foi necessário colocar as duas placas, falando do horário de funcionamento e para as pessoas entenderem que não temos plantão”, explica Uilber.

Placa mostrando o horário de atendimento. (Marcos Ermínio/Jornal Midiamax)

Já o administrador Nelson Assef França, de 45 anos, filho da proprietária, diz que a família mora há cinco décadas no local. “As pessoas, de um modo geral, batem palmas aqui em qualquer horário, de noite, de madrugada, domingo, a hora que for. Isso mesmo com a placa. Eles acham que o chaveiro mora no fundo, talvez, pelo formato da casa”, disse.

Chaveiro está há 38 anos no mesmo endereço. (Marcos Ermínio/Jornal Midiamax)

Conforme Assef, o engraçado é que muitas pessoas “sem noção” acham que é mentira, principalmente quando ele ou a mãe respondem que o chaveiro não mora ali.

“Falam que é emergência, que é pra chamar ele lá dentro, explicam que a chave quebrou e tudo mais. O que nós fazemos para ajudar é entregar cartões, já que ex-funcionários sabem desta demanda e podem ir até estas pessoas”, finalizou.

E você, tem algum episódio com gente “sem noção”? Conte pra gente!

💬 Fale com os jornalistas do Midiamax

Tem alguma denúncia, flagrante, reclamação ou sugestão de pauta para o Jornal Midiamax?

🗣️ Envie direto para nossos jornalistas pelo WhatsApp (67) 99207-4330. O anonimato é garantido por lei.

✅ Clique no nome de qualquer uma das plataformas abaixo para nos encontrar nas redes sociais:
Instagram, Facebook, TikTok, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads.

Conteúdos relacionados

nora sogra casamento convidada