Há dez anos tudo o que o grupo do patins fazia era circular pela Orla Morena até as imediações do aeroporto. Atualmente, com 400 integrantes e patinadores que vão desde iniciantes até quem tem muita experiência, passaram a fazer rolês noturnos. Mesmo com desrespeito de alguns motoristas, dizem que o recapeamento das ruas mudou todo o rumo, já que puderam passear mais, contemplar a cidade e não mais pensar em ficar freando e desviando de buraco.

“Nós iniciamos em 2021 e antes era impossível a prática. Só era possível em parques novos, como a Orla Morena, onde o grupo surgiu. Agora, toda semana a gente combina um rolê pela cidade, alguns durante a semana, outros no fim de semana mesmo. A gente sempre faz o percurso da 14, quando retornamos para Orla Morena, tem a descida da rua ali que a gente fala que é nível médio. E tudo isso só foi possível por conta da reforma lá na região”, afirmou ao MidiaMAIS o professor de patinação Hudson Cássio Tolentino Martins, de 33 anos.

(Divulgação)

Na rotina de patinação, Hudson fala que os patinadores sempre buscam respeitar pedestres, ciclistas e motoristas nas ruas. “Nossa prioridade é respeitas idosos e crianças. Muitos nos cumprimentam, principalmente pela visibilidade que o grupo acaba causando, mas, também tem gente que nos hostiliza. Em médio, o grupo percorre 15 km. É um esporte que cansa bastante, mas, para os níveis mais experientes, andamos cerca de 40 km”, explicou o professor.

Após uma década e vias recapeadas, diz que a ‘Galera do Patins MS’ – mesmo usando todo equipamento de segurança – agora pode circular melhor por toda extensão da Avenida Afonso Pena, além de fazer passeios pela avenidas Capibaribe, Duque de Caxias, Bandeirantes, além da rua Brilhante, Rui Barbosa, entre outras.