MC Ioman, a funkeira que repercutiu após dizer que viria para , “no meio dos índio”, se pronunciou a respeito da declaração e afirmou ser, justamente, descendente de indígenas.

Natural de Ponta Grossa, no Paraná, a jovem de 18 anos saiu de seu Estado natal há quatro meses para tentar carreira no funk em São Paulo. Lá, conheceu MC Lima, o campo-grandense com quem apareceu no vídeo.

“O Lima segue me dando presentes, agora ele me deixou muito draca [estilosa]. Eu vou pro Mato Grosso com o Lima, ficar duas semanas sem aparecer. Eu vou lá pro Mato Grosso do Sul, família, no meio dos índio”, disse a funkeira de SP, que passou a ser detonada pelos campo-grandenses nas redes sociais.

Funkeira diz ser descendente de indígenas

Ao Jornal Midiamax, MC Ioman se defende e explica por que se referiu à Capital de MS dessa maneira. “Meu Deus kkkkkkkkkkkkk. Gíria, moça. Gíria… a maioria das pessoas da empresa [onde estou] vieram de outro estado”, inicia ela em sua explicação.

“Eu, por exemplo, vim do Paraná. Quando vamos zoar um MC que é de outro estado a gente fala isso, ‘ah só tem índio', ‘veio do interior é baiano'. Eu, hein”, argumenta a cantora.

Além disso, a jovem funkeira afirma ser descendente de indígenas. “Meu nome é Yara Ioman, faz jus à minha descendência indígena. Mas o artístico é só Ioman”, declara.

Críticas à funkeira nas redes sociais

Nas redes sociais, campo-grandenses logo tiveram acesso à polêmica fala de Ioman. Jr do Passeando, por exemplo, detonou. “Acho que essa moça quer audiência, algum dinossauro para explicar para ela onde é Campo Grande? Não sei nem quem é”, disparou ele.

E os comentários não pararam. “Eu acho que fazem de sacanagem só para ter muitos comentários aqui do MS”, comentou um morador. “Vamos movimentar o insta dela”, provocou outra. “@mclima.oficial, de preferência, diga a data, vamos recepcioná-la na aeroporto”, instigou mais um.

Em contrapartida, o campo-grandense MC Lima, que apareceu com MC Ioman no vídeo, saiu em defesa da amiga. “Gostaria de falar que ela está falando de uma forma de boa e está brincando. Em nenhum momento ela está atacando a cidade falando coisas negativas daqui. Eu estava já brincando com ela e ela apenas falou o que estávamos conversando”, diz o sul-mato-grossense.

“Ela é super simpática… não vi maldade e se as pessoas não sabem interpretar, paciência. Da mesma forma, eu sou de Campo Grande e tiro meu próprio sarro da cidade, de alguns fatores como talaricagem e etc. Qualquer coisinha o pessoal já quer tirar casta. Eu, hein… Ave Maria!”, finaliza o funkeiro.

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