Espetáculo homenageia Sarah Abussafi Figueiró, defensora da cultura e da saúde em MS

Trilha sonora é inédita, de Tetê Espíndola, Arnaldo Black e equipe. A entrada é gratuita

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Espetáculo terá exibições em Campo Grande e também no interior do Estado (Divulgação)

Espetáculo, com apresentações em Campo Grande, Três Lagoas, Corumbá e Dourados, vai homenagear Sarah Abussafi Figueiró a partir do próximo sábado (23), às 20h. A trilha sonora é inédita, de Tetê Espíndola, Arnaldo Black e equipe. A entrada é gratuita.

Sarah é uma mulher sul-mato-grossense de origem libanesa, que sempre incentivou e defendeu a cultura e a saúde no Estado. Considerada uma mulher à frente do seu tempo, recebe a homenagem da Cia do Mato, no espetáculo “Chafica”. Os pais se mudaram para o Brasil, mais especificamente em terras sul-mato-grossenses, no porto de Corumbá.

Anos depois, se mudaram para Campo Grande, onde Sarah nasceu e depois foi professora de artes, além de primeira presidente da “Associação Sul-Mato-Grossense de Profissionais da Dança”, da “Associação Artística e Cultural de Mato Grosso do Sul”, fundadora da “Associação dos Pintores de Porcelana”, presidente da “Associação dos Artistas Plásticos de Mato Grosso do Sul” e realizadora dos treze primeiros festivais anuais de dança do Estado, “Festival Sul-Mato-Grossense de Dança”, de 1985 até 1998.

Sarah também foi fundadora da “Rede Feminina de Combate ao Câncer” de Campo Grande e recebeu o título de delegada da “Associação Interamericana de Dança”. Ela faleceu em 2019, aos 85 anos, deixando um imenso legado em Mato Grosso do Sul.

Neta da Sarah, codiretora e uma das intérpretes, Maria Fernanda Figueiró ressalta que o espetáculo proporciona ao público a “oportunidade de entrar em contato com a história da arte sul-mato-grossense, sua constituição e o desenvolvimento da cultura de um estado recém-formado, que na época estava construindo as bases de suas identidades culturais”.

Por fim, ressalta que, “para novos artistas florescerem, é preciso reconhecer as identidades, aqueles e aquelas que lutaram para a consolidação de uma cultura local”.

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