Nesta quinta-feira (21), o Bioparque Pantanal recebeu um novo equipamento que promete ser uma nova atração para os visitantes do maior aquário de água doce do mundo. O espaço inédito, MiBio (Museu Interativo da Biodiversidade do Pantanal), idealizado desde 2014, deve contribuir para o segmento turístico do estado, além de proporcionar à população uma experiência nova na área das ciências.
Com 450 m² quadrados construídos e 312 m² de projeção mapeada, além 46 projetores, 56 computadores, 43 televisores e 500 pontos de interação, o Museu é um espaço tecnológico que apresentará o tema da Biodiversidade, desde a sua formação na terra.
O museu propõe um ambiente de conhecimento dos processos ecológicos que ocorrem na maior planície inundável do mundo, o Pantanal. O local ainda possui 16 estações interativas. Cada uma terá um tema específico, onde o público terá o conhecimento na ponta do dedo. Os painéis digitais estão também disponíveis em inglês e espanhol.
Sobre o MiBio
O conceito do novo espaço é apresentar a biodiversidade à população de maneira interativa. Ele foi estruturado a partir das ideias e dos trabalhos do museógrafo Nivaldo Vitorino, pesquisador, urbanista, arquiteto e ambientalista paulista que idealizou o Centro Histórico-Geográfico de Costa Rica. Ele, que faleceu em Mato Grosso do Sul em 2018, será homenageado com uma placa instalada na entrada do novo espaço interativo do Bioparque Pantanal.
Todo o material científico ligado à biodiversidade apresentado no museu faz parte do trabalho de pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa do estado, que pertencem ao grupo Biota MS, um programa estadual de ciência, tecnologia e inovação.
A maioria das captações das imagens exibidas nas telas interativas são de autoria do cineasta sul-ato-grossense Maurício Copetti.
