Agosto mês de desgosto? Campo-grandenses revelam se a superstição é verdadeira
Lendas indicam o mês como um dos mais azarados e que nunca termina
Karina Campos –
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Como toda lenda cheia de vertentes e linhas, não se sabe ao certo o porquê agosto seria considerado um mês de desgosto, de catástrofes e longo. Entretanto, a superstição perdura por anos. O Jornal Midiamax foi às ruas de Campo Grande para saber entre os moradores se a crença é coisa atual ou do passado.
Isaura Chaves, conhecida como Isa Mosaico, diz que é suspeita para difamar o mês de aniversário. “Dia 22 de agosto eu completo 73 anos. As pessoas falam que agosto tem azar, mas eu não acho, acho que é mais tenso pela poeira, pelo calor, tem muita ventania. Daí surgem várias doenças, principalmente para quem é alérgico, é um mês sofrido para essas pessoas”, disse.
Eugênia Laura Martins de Oliveira acredita que o folclore brasileiro influenciou na crença de “coisas ruins” que acontecem no mês, mas é cética e pontua que não vivenciou desgostos no mês.
“Eu acredito em Deus, se eu acreditar nele não terá superstição nenhuma. Para mim não [agosto não é demorado], são cinco semanas, mas para mim está passando tão rápido que não estou sento. Para mim não tem motivo para alarde”.
Clarice Benites, também discorda da má fama do mês e acredita que é período de comemoração, além da crença individual que interfere. “É o mês que eu mais amo, mês que comemora o aniversário da cidade. Acho que alguém teve algo negativo e foi repassando”.
Ao contrário da maioria entrevistada, o aposentado Júlio Rodrigues de Souza diz que acredita em todas as superstições existente sobre mês e cita contos arcaicos para a crença ser levada as futuras gerações.
“Há 7 mil ano no Egito já tinha [superstição] sobre a história do mês. Naquela época já tinha 12 meses e levou o merco aziago. [Acredito] que demora mais tempo [para passar] do que os outros, as horas são as mesmas, mas a manhã, tarde e noite demora”, relata.
Soninha Mosaico, mosaicista, temeu o mês desde criança, pois é uma tradição da família, que morava em fazendas do Pantanal, sobre as influências negativas no período. As gerações passavam ensinamentos de oração e precauções até o último minuto do mês.
“Na minha família, desde meus avós, sempre assustaram a gente dizendo que agosto é um dos [meses] mais longos, que a gente tem que tomar cuidado dentro da espiritualidade, minha família redobra a oração e cuidados. Quando agosto acaba, minha vó e mãe falam: graças a Deus acabou”, finaliza.
Confira o vídeo:
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