Última semana: 4 fatos provam que Juma é uma verdadeira campo-grandense e não sabe
Enquanto campo-grandense se esconde e finge que não está em casa, Juma recebia visitas surpresa com espingarda na cara
João Ramos –
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Para a tristeza dos sul-mato-grossenses, a novela “Pantanal” está em sua última semana. O remake deixará saudades para a população do Estado que se apegou muito ao folhetim. Um dos personagens queridinhos, que levou o público ao delírio, seja por ranço ou amor, foi Juma Marruá (Alanis Guillen).
O curioso é que essa onça que passou a novela inteira com “reiva” tem características que se assemelham ao perfil estereotipado de quem vive em Campo Grande.
Apesar da filha de Maria Marruá (Juliana Paes) ter nascido no Pantanal, suas atitudes lembram muito as de um campo-grandense. Será que ela é da Capital e não sabe? 5 fatos provam que sim. Confira:
Visita sem avisar
Assim como a maioria dos campo-grandenses, ela não queria saber de visita em sua tapera. Só que seu comportamento era ainda mais agressivo. O campo-grandense costuma fingir que não está em casa quando ouve a visita surpresa batendo no portão e simplesmente se esconde e ignora.
Juma já recebia qualquer “intruso” com uma espingarda na cara. E passou a novela inteira assim… apontando a arma e perguntando “o que que ocê qué?” para qualquer um que aparecesse. Ela infelizmente não tinha muros e um portão pra se esconder e fingir que não estava na tapera.
Não quer cumprimentar ninguém
Vish… essa é clássica em Campo Grande. Bom dia, boa tarde, boa noite, oi…? Essas palavras saem com muito custo da boca dos campo-grandenses e Juma sempre foi igual. Sempre na dela, a mulher-onça não quis saber de dar “oi” ou cumprimentar alguém durante a novela inteira. Enquanto Jove (Jesuíta Barbosa) tentava fazer a namorada ser mais sociável, ela só sabia recusar e pedia para ficar quieta em seu canto pois não queria cumprimentar ninguém.
Cara fechada
Campo-grandense também tem fama de “cara fechada”. Quando visitou a Capital, David Brazil não concordou com essa afirmativa, mas a própria população de Campo Grande repete isso. Nas ruas, ninguém olha na cara de ninguém, a não ser quando quer flertar. Seja nas poucas vezes que esteve na cidade, ou no pantanal, Juma sempre foi “cara fechada” e nunca quis muita conversa. “Cara fechada”, inclusive, talvez seja a característica mais forte da mulher-onça.
Desconfiada
Se ela não queria nem cumprimentar, imagina conhecer ou socializar… pior ainda. Juma sempre demonstrou pouco interesse em conhecer alguém. Recentemente, na época do aniversário dos 123 anos de Campo Grande, a população campo-grandense se autodenominou como “desconfiada”, ao justificar porque não dá “bom dia”, não cumprimenta as pessoas e não atende visita.
Pois “desconfiada” não é tudo que Juma Marruá mais é? Qualquer pessoa que aparecesse ao redor de sua tapera já era motivo para desconfiança e espingarda na mão. E nunca deu conversa e moral pra ninguém. Desconfiada de tudo e de todos, ela permanece assim até o final da história, que termina nesta sexta-feira, dia 7 de outubro.
Só essa que não
De todas as maiores famas que o campo-grandense tem, Juma só não representa uma: a de “dublê de rico”. Isso, inegavelmente não faz parte da personalidade da mocinha, que passa longe de querer parecer rica ou algo do tipo. No mais, todas as outras características elencadas acima podem provar que Juma é uma verdadeira campo-grandense e não sabe.
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