‘Se eu não abrisse a boca, esse homem ia morrer’: história do Noroeste tem desfecho feliz
Mulher que acolheu homem em casa para não deixá-lo morrer na rua recebeu ajuda em Campo Grande
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Deu tudo certo. A solidariedade dos campo-grandenses fez a diferença na vida de dona Carmelina Pinheiro, de 50 anos. A moradora do Jardim Noroeste pediu socorro no último final de semana após resgatar da rua o pai de sua filha, Valdson Lanes, de 49, que estava convalescendo pelas calçadas com uma doença que ninguém sabia qual era.
O problema é que Carmelina mal tinha para ela e para a filha de 10 anos e os três estavam há dias sem comer, além da grave situação de Valdson, desconhecida até então. Após reportagem do Jornal Midiamax divulgando a súplica da dona de casa, vários campo-grandenses se mobilizaram para ajudar pai, mãe e filha.
“Eu ia internar ele num hospital, mas aí apareceu uma casa, um projeto que acolhe pessoas e leva no médico. Ele vai ficar lá no projeto até recuperar. Me deram já algumas comprinhas graças ao meu bom Deus, e um botijão de gás. Tô agradecendo todo mundo que mandou pra mim essas coisas, que Deus abençoe a todos”, declarou dona Carmelina, nesta quarta-feira (2).
Valdson foi internado e sua doença, finalmente, descoberta. “É uma pneumonia, e é bem grave, bem atacada. Olha, se eu não abrisse a boca, esse homem ia morrer mesmo. Ele já está internado na UPA e nesse projeto eu vou poder estar visitando ele e levando a menina pra ele ver”, conta ela.
Quando pediu ajuda, Carmelina disponibilizou seu endereço e seu telefone para receber qualquer socorro ou doação. Dessa forma, voluntários foram até sua casa, contribuíram com algum dinheirinho, e resgataram o homem o levando para receber atendimento médico. Foi o projeto Ação Humanitária, do bairro Guanandi, que prestou esse socorro, e é lá que o homem de 49 anos vai ficar acolhido assim que receber alta.
O movimento teve início com ação coletiva desde 2014, unindo a idealizadora que se comovia com injustiças sociais e amigos sensibilizados com as causas dos menos favorecidos, ajudando com carinho e cuidando pessoas em situação de vulnerabilidade. A sede fica na Rua Mirim, nº 175, Guanandi.
Apelo
No caso de dona Carmelina, ela não tem mais como lavar roupas. Com o braço quebrado há muito tempo, por ter trabalhado na roça, a senhora está com uma enorme pilha de roupas que não são lavadas há tempos. Sua máquina de lavar queimou recentemente e o braço não tem mais força para lavar as peças na mão. A filha de 10 anos vai retornar à escola e também precisa que suas roupinhas estejam limpas. Por isso, a mãe faz o apelo e pede essa última ajuda.
“Pode ser usada, de segunda mão, qualquer coisa. Se alguém puder estar me ajudando com essa máquina eu agradeço, que Deus abençoe”. Novamente, ela disponibiliza seu endereço e telefone: Rua da Conquista, lote 1, quadra 409, Jardim Noroeste, Campo Grande, MS. Telefone para contato: (67) 9 9166-9066.
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