‘Above and beyond', livremente traduzida do inglês, é ‘Acima e além'. É com essa frase que foi nomeada um perfil na internet que tem capturado diversos registros de , mas de um ângulo diferente. Como o próprio nome diz, as imagens são feitas lá de cima, dos céus, revelando uma cidade que, normalmente, só é vista dos prédios mais altos da Capital.

O proprietário da página, que tem 31 anos, prefere manter a identidade oculta, por se tratar apenas de um hobby. Ao Jornal Midiamax, ele disse que a ideia de registrar a cidade do alto veio após admiração de imagens aéreas entre ele e a esposa.

“No final do ano resolvemos comprar um para gravar os nossos passeios, com o nosso filho. Mas parecia mais simples do que era de fato captar imagens boas. Nas minhas férias, resolvi estudar sobre a captação e edição e percebi que junto das imagens da família, sempre tinha uma quantidade maior de imagens dos locais que estávamos”, disse o autor do Above and Beyond CG/MS, no .

Ele conta à reportagem que resolveu criar a página para postar sobre a Capital Morena vista de cima e eventualmente, registrar e compartilhar outros lugares do Estado.

“Então foi uma coisa quase que surgiu ao acaso. Tive a ideia em um dia e continuei postando. Sempre tentando aprender mais sobre a captação, edição, color grading e entregando imagens que me agradaram, para que outras pessoas pudessem apreciar, caso gostem”, disse.

Até a publicação desta matéria, a página de fotos no Instagram tem aproximadamente 4,6 mil seguidores e 161 registros de Campo Grande postados para os internautas apreciarem.

Aquário

O autor do Above And Beyond fez questão de registrar a inauguração do Aquário do – inclusive, chegou a adiantar alguns spoilers, que foram reproduzidos em diversos perfis famosos da cidade. A legenda prometia (e cumpriu) que, durante a semana, haveria novos registros da atração turística de Mato Grosso do Sul.

Sobre tornar a atividade uma profissão, ele diz que não pensa nisso e segue com a página como um hobby.

“Registrar as imagens tem sido uma terapia, não me vejo como profissional. Nem as imagens são de qualidade que eu considero profissional. É mais algo de uma pessoa comum, que não é do meio, mostrando para outras pessoas comuns e outros ‘hobbistas' as coisas por uma perspectiva diferente”, conclui.