Com mistura de esporte e dança, a patinação artística é uma modalidade que chama atenção do público por onde passa por causa das suas acrobacias de tirar o fôlego, roupas chamativas e precisão dos patinadores. Com fãs ao redor do mundo, esse universo é bem atrativo em Campo Grande também. Na capital, patinadores buscam aulas tanto para esporte quanto para hobby em solo.

Apesar de não ser tão conhecida, o professor André Volnei da Silva, de 34 anos, afirma que muitas pessoas buscam o seu estúdio para se aventurar na patinação artística. Ao MidiaMAIS, ele define a modalidade como um ‘esporte-arte’ porque mistura técnicas de ambos os universos.

Natural de Santa Rosa (RS), ele completa 14 anos de morada na Cidade Morena. Mas foi no Rio Grande do Sul que ele começou a patinar aos 9 anos de idade. Depois disso, participou de inúmeras competições, já foi campeão gaúcho, brasileiro e também no sul-americano. Porém, se aposentou dos campeonatos aos 24 anos, quando se dedicou integralmente para lecionar o esporte.

Com estúdio próprio desde 2008, pessoas de todas as idades e perfis buscam o exercício físico na Capital.

“Tem quem busca a patinação artística como hobby, que buscam se especializar no esporte, competir profissionalmente, ou que simplesmente faz porque ama, ou busca ainda num esporte que gostam, uma válvula de escape para deixar a vida mais leve”, comenta.

Como funciona a patinação artística

De acordo com o especialista, existe uma grande diferença entre a patinação de lazer e a artística. Enquanto a primeira opção é voltada para passeios nas ruas como atividade física para divertimento, a segunda é tida como um esporte e trabalha o exercício físico. Além disso, usa-se patins específicos para fazer as acrobacias durante a prática.

“Dentro da patinação artística trabalhamos diversos movimentos como figuras, viradas, saltos, corrupios, e gradativamente o aluno vai aprendendo cada elemento de acordo como vai melhorando as suas qualidades necessárias e equilíbrio dentro do esporte”.

Apesar da semelhança em algumas técnicas, ela é confundia com dança e arte, uma vez que traz referências para enaltecer os sentimentos que transcendem a interpretação da música. Por isso, André considera a patinação artística um ‘esporte-arte’.

“Os benefícios que temos com a patinação artística são dos mais diversos, desde físicos e cognitivos. Desenvolve a flexibilidade e contribui para melhora postural, fortalece a musculatura, desenvolve a coordenação motora, lateralidade e direcionalidade, controle do peso, incentiva o convívio social, desenvolve a musicalidade bem como as capacidades físicas”, complementa. Confira:

 

Quem pode participar

André afirma que a patinação artística é indicada para crianças a partir de 3 anos e não tem uma idade limite. Até mesmo os idosos podem aproveitar a prática. A única indicação é que, em casos de problemas de saúde, só pode ser liberada mediante a aprovação médica.  

“Frequentemente adultos nos procuram e dizem que se achavam muito velhos para aprender a patinar, mas que era um sonho de infância. Sempre digo o mesmo a todos, ‘os nossos sonhos não têm idade, apenas temos que ter consciência que cada um tem o seu tempo de aprendizagem’”, conclui.

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