Vários estilos de dança, batalhas, música, grafitti e oficinas. É a Cultura Hip Hop que chega para movimentar o Parque das Nações Indígenas no próximo sábado (17). Tudo porque vem aí a edição anual da Liga Breaking. Evento que será realizado das 8h às 22h, com entrada franca, na Concha Acústica Helena Meirelles, em Campo Grande.

Será um dia todo dedicado para celebrar a Cultura Hip Hop em um grande evento transfronteiriço, com a presença de artistas da Bolívia, Paraguai, de Mato Grosso do Sul e de outros estados brasileiros (RJ, GO, SP e PA). 

Fazendo jus ao nome do evento, o breaking será um dos destaques da programação.  Este estilo de dança que, desde o ano passado, passou para a categoria de esporte olímpico. A partir de 2024, nos Jogos de Paris, vamos ouvir e aprender muito sobre essa modalidade artística que reúne a dança e muitos movimentos de tronco, ombro e giros, em um grau de dificuldade que não deixa a desejar a nenhum ginasta.

“A Liga Breaking existe antes mesmo do breaking entrar para as Olímpiadas. A nossa meta é fortalecer este estilo e a Cultura Hip Hop de modo que os artistas do MS ganhem mais visibilidade. Precisamos de apoio para que nossos talentos tenham melhores condições de treino e assim competir nos grandes eventos”, explica o B.boy e produtor da Liga Breaking, Sula Maecawa, que vê nessa inclusão de modalidade olímpica novas responsabilidades aos b.boys e b.girls.

E como todo bom evento da cultura hip hop, haverá espaços para outras vertentes do movimento. É que outras nove ligas estarão representando a sua arte, são elas: Rap, Popping, All Style, Beatbox, Rock Dance, Locking, MCs e Graffiti.

A programação está repleta de estilo para quem quiser prestigiar a Cultura Hip Hop e se inteirar do que de mais atual vem sendo produzido dentro da América do Sul. Isso porque grande parte dos artistas que estarão na Liga Breaking são verdadeiros competidores. Profissionais que rodam o Brasil e o mundo atrás de campeonatos e intercâmbios culturais. 

“Aqui, teremos artistas como o B.boy Thiaguinho [SP], da Funk Fockers – considerada uma das melhores crews do Brasil, e a B.girl Fanny [GO], da We Can Do It, considerada uma das melhores crews femininas do mundo.  E todos os artistas presentes são pessoas que não param, viajam para dentro e fora do Brasil em busca de aperfeiçoamento profissional porque a cultura hip hop é mais do que uma linguagem artística, ela é um estilo de vida. São pessoas que treinam diariamente, desenvolvem projetos e, nos bastidores, estão sempre tocando informações para fortalecer essa comunidade”, explica Sula.

A estrutura da Liga Breaking desta edição contará com dois palcos. No período da manhã, haverá a Liga Rap, das 9h às 12h, no palco principal. Enquanto que os workshops darão o ritmo de trabalho dentro do palco II. 

Das 9h às 10h, haverá aulas de hip hop dance com Luana Luara (RJ); A partir das 10h, será a vez do Breaking, com B.girl Fanny (SP). Em seguida, às 11h, haverá aula de Popping, com Trakinas (SP). E, às 12h o Rock Dance toma conta com a oficina ministrada por Pulga RTB (SP)

À tarde, no palco principal, das 13h às 20h, serão realizadas as competições. Ao todo, serão sete tipos de batalhas: Liga Beatbox (às 13h); Liga Batalha de MC’s (às 14h); Liga Breaking 2×2 (às 15h); Liga Popping (às 16h); Liga Breaking Final 1×1 (às 17h); Liga All Style (às 18h) e Liga Locking (às 20h). 

Às 20h30, é aguardada a apresentação da DJ Luana Luara, do Rio de Janeiro. Também haverá participação do MC Yupi e dos DJ’s sul-mato-grossenses, Otávio Felipe e Jrdeejay. Além da Dupla Permanência (RAP) e o grupo Falange da Rima.

Aos interessados nos workshops e, também, em outras informações ligadas aos artistas e premiações das batalhas, basta acessar o Instagram (@ligabreaking).


Liga Breaking

Dia: 17 de dezembro (sábado)
Horário: das 8h às 22h
Local: Concha Acústica Helena Meirelles – Parque das Nações Indígenas – Campo Grande MS
Entrada Franca