Jovem que começou a desenhar com 4 anos impressiona com caricaturas e ilustrações
João é autodidata e usa as redes sociais para postar desenhos. Ele lançou um livro há 7 dias.
Graziela Rezende –
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Os lápis e papéis espalhados pela casa nunca incomodaram os pais de João Manoel de Oliveira Vitório, de 19 anos. Aos 4, ele começou a fazer desenhos e demonstrar o que seria sua paixão e profissão ao longo da vida, se tornando designer gráfico, ilustrador e amante desta arte e das caricaturas.
Nas redes sociais, o jovem expõe os trabalhos e deixa muita gente impressionada. No entanto, o que poucos sabem é que a paixão começou muito cedo e inclusive se tornou uma forma de João se expressar em casa. Incentivado pelos pais, ele tinha um cantinho só para os desenhos e os pais estavam sempre comprando materiais novos e das mais diversas cores.
“Eu comecei com 4 anos de idade, bem pequeno mesmo. Meus pais me incentivaram demais, deixando sempre o meu cantinho de desenho, tanto em Corumbá como aqui em Campo Grande, quando mudamos para cá. O legal é que eu via um filme, um desenho e queria reproduzir aquilo. Queria ter a minha visão, desenhar do meu jeito”, afirmou João ao Jornal Midiamax.
Jovem é autodidata e diz que desenhar é ‘o melhor lazer que existe’
Na época, mesmo muito pequeno, ele dizia que queria descobrir como as pessoas faziam as imagens dos personagens na televisão. “Eu não compreendia o que era a animação, todos aqueles efeitos, o que era normal para uma criança naquela idade. Só que o tempo foi passando e eu nunca tive aula de desenho e nem pintura. Aprendi tudo sozinho e nunca fiquei muito tempo sem desenhar. Eu faço porque gosto, acho o melhor passatempo, melhor lazer que existe”, argumentou o designer.
De acordo com João, na época do ensino fundamental ele passou a vender desenhos e caricaturas para os colegas, com valores que variavam entre R$ 10 e R$ 20. “Fazia desenhos animados que os meus amigos pediam e depois as caricaturas. Eu perdi contato com a maioria deles, mas, vendia bastante. Agora finalizei a arte de um livro sobre jiu jitsu, que é uma produção lançada há 7 dias e ainda estou fazendo estampas para camisetas”, explicou.
Assim que terminou o ensino médio e pensou em cursar uma faculdade, ele disse que não tinha outro caminho a seguir a não ser algo que fosse voltado para as ilustrações. “Isso sempre me chamou a atenção, então, não tinha como escapar. No início, fazia aqueles desenhos bem simples, na folha de caderno, sem muita noção do que estava fazendo. Hoje sei que é isto que quero fazer e ter como profissão na minha vida”, finalizou.
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